Força Nacional do SUS se reúne com municípios da região central de Rondônia para debater planos de contingência

O encontro com gestores locais teve como objetivo fortalecer as ações do Ministério da Saúde para proteger as comunidades afetadas e apoiar ações de enfrentamento da crise climática

Fonte: Edjalma Borges Ministério da Saúde/Foto: Igor Evangelista/MS - Publicada em 28 de setembro de 2024 às 13:16

Força Nacional do SUS se reúne com municípios da região central de Rondônia para debater planos de contingência

 A equipe da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS) se reuniu nesta quinta-feira (26), em Ji-Paraná (RO), com gestores da Secretaria de Saúde do Estado e dos municípios de Jaru, Presidente Médici, Alto Floresta, Alto Alegre, Seringueiras, Cacoal e Espigão do Oeste, entre outros da região central do estado. O encontro teve como objetivo reforçar as ações do Ministério da Saúde para proteger as comunidades afetadas pelas queimadas, com foco especial nas populações em situação de maior vulnerabilidade, como trabalhadores ao ar livre e indígenas.

Além dos representantes municipais e estaduais, participaram do encontro membros do Distrito Especial de Saúde Indígena (DSEI) de Vilhena, do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) e da Universidade Federal de Rondônia.

Durante a reunião, os gestores locais apresentaram as principais demandas relacionadas ao agravamento da estiagem e das queimadas. Foi acordado que os municípios elaborarão planos de contingência, detalhando as condições de saúde locais, os impactos das queimadas e a carência de insumos e equipamentos para que o apoio necessário seja definido.

O DSEI Vilhena destacou a situação crítica de 99 aldeias indígenas, classificadas como em risco nos estados de Rondônia e Mato Grosso. As principais demandas incluem kits de higiene pessoal, materiais de limpeza e de saneamento básico, além de maior fornecimento de medicamentos devido ao aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), Doenças Diarreicas Agudas (DDA) e outras doenças respiratórias e gastrointestinais, causadas pela seca e pela fumaça das queimadas.

O Ministério da Saúde tem atuado de forma contínua para apoiar estados e municípios afetados pelas queimadas e pela seca extrema. A principal missão é monitorar a capacidade de assistência e elaborar planos de resposta em caso de emergência de saúde pública.

Acesse a página da campanha "Se tem fumaça, tem que ter cuidado"

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O encontro com gestores locais teve como objetivo fortalecer as ações do Ministério da Saúde para proteger as comunidades afetadas e apoiar ações de enfrentamento da crise climática

Edjalma Borges Ministério da Saúde/Foto: Igor Evangelista/MS
Publicada em 28 de setembro de 2024 às 13:16
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 A equipe da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS) se reuniu nesta quinta-feira (26), em Ji-Paraná (RO), com gestores da Secretaria de Saúde do Estado e dos municípios de Jaru, Presidente Médici, Alto Floresta, Alto Alegre, Seringueiras, Cacoal e Espigão do Oeste, entre outros da região central do estado. O encontro teve como objetivo reforçar as ações do Ministério da Saúde para proteger as comunidades afetadas pelas queimadas, com foco especial nas populações em situação de maior vulnerabilidade, como trabalhadores ao ar livre e indígenas.

Além dos representantes municipais e estaduais, participaram do encontro membros do Distrito Especial de Saúde Indígena (DSEI) de Vilhena, do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) e da Universidade Federal de Rondônia.

Durante a reunião, os gestores locais apresentaram as principais demandas relacionadas ao agravamento da estiagem e das queimadas. Foi acordado que os municípios elaborarão planos de contingência, detalhando as condições de saúde locais, os impactos das queimadas e a carência de insumos e equipamentos para que o apoio necessário seja definido.

O DSEI Vilhena destacou a situação crítica de 99 aldeias indígenas, classificadas como em risco nos estados de Rondônia e Mato Grosso. As principais demandas incluem kits de higiene pessoal, materiais de limpeza e de saneamento básico, além de maior fornecimento de medicamentos devido ao aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), Doenças Diarreicas Agudas (DDA) e outras doenças respiratórias e gastrointestinais, causadas pela seca e pela fumaça das queimadas.

O Ministério da Saúde tem atuado de forma contínua para apoiar estados e municípios afetados pelas queimadas e pela seca extrema. A principal missão é monitorar a capacidade de assistência e elaborar planos de resposta em caso de emergência de saúde pública.

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