FOTO DO DIA A 'LEI' DO GARIMPO

Quem conhece a atividade garimpeira sabe que ali não há lugar para brincadeira e que, se o fato for grave há forte probabilidade de que o responsável pague até com sua própria vida

Fonte: Lúcio Albuquerque - Publicada em 09 de abril de 2025 às 12:36

FOTO DO DIA A 'LEI' DO GARIMPO

Nas vezes que fiz reportagem em área de garimpo ouvi muitas histórias e aprendi que, naquele local de um trabalho muito duro e difícil, há regras básicas que são respeitadas, mas uma é fundamental.

Um garimpeiro com experiência tanto na cassiterita quanto na extração do ouro, foi um dos muitos dos quais ouvi, em locais diferentes de garimpagem, haver uma tolerância grande com relação a fatos e comportamentos naqueles locais.

Quem conhece a atividade garimpeira sabe que ali não há lugar para brincadeira e que, se o fato for grave há forte probabilidade de que o responsável pague até com sua própria vida.

Na década de 1990 estive num garimpo de ouro do Rio Madeira. Eu estava conversando com um operador do gerador de energia quando ouvi um barulho grande de alguma coisa pesada caindo na água, e observei que não houve qualquer alvoroço. Perguntei o que era e o meu entrevistado respondeu como se fosse a coisa mais natural do mundo.

“Era um ladrão”, explicou, lembrando que no garimpo você pode ser tudo. 

“Menos ladrão, e se for apanhado morre”.

FOTO DO DIA A 'LEI' DO GARIMPO

Quem conhece a atividade garimpeira sabe que ali não há lugar para brincadeira e que, se o fato for grave há forte probabilidade de que o responsável pague até com sua própria vida

Lúcio Albuquerque
Publicada em 09 de abril de 2025 às 12:36
FOTO DO DIA A 'LEI' DO GARIMPO

Nas vezes que fiz reportagem em área de garimpo ouvi muitas histórias e aprendi que, naquele local de um trabalho muito duro e difícil, há regras básicas que são respeitadas, mas uma é fundamental.

Um garimpeiro com experiência tanto na cassiterita quanto na extração do ouro, foi um dos muitos dos quais ouvi, em locais diferentes de garimpagem, haver uma tolerância grande com relação a fatos e comportamentos naqueles locais.

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Quem conhece a atividade garimpeira sabe que ali não há lugar para brincadeira e que, se o fato for grave há forte probabilidade de que o responsável pague até com sua própria vida.

Na década de 1990 estive num garimpo de ouro do Rio Madeira. Eu estava conversando com um operador do gerador de energia quando ouvi um barulho grande de alguma coisa pesada caindo na água, e observei que não houve qualquer alvoroço. Perguntei o que era e o meu entrevistado respondeu como se fosse a coisa mais natural do mundo.

“Era um ladrão”, explicou, lembrando que no garimpo você pode ser tudo. 

“Menos ladrão, e se for apanhado morre”.

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