Governo de Rondônia realiza Oficina Conjunta de Eliminação da Malária na Capital
Oficina Conjunta de Eliminação da Malária, programa que faz parte do Plano Nacional de Eliminação da Malária
Agentes que atuam no controle da malária enfrentam o desafio da eliminação
Com representantes de praticamente todos os municípios rondonienses, o Governo do Estado abriu na terça-feira (21), a Oficina Conjunta de Eliminação da Malária, programa que faz parte do Plano Nacional de Eliminação da Malária (PNEM), cujo objetivo é traçar metas e estratégias para acabar com a doença no Brasil até o ano de 2035.
Estiveram presentes na cerimônia de abertura, no endereço sito à Avenida Governador Jorge Teixeira, n° 491; Bairro – Nossa Sra. das Graças, em Porto Velho, representantes do Ministério da Saúde (MS), da Organização Panamericana de Saúde (Opas), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Consems), do Centro de Pesquisa em Medicina Tropical (Cepem), de Conselho Regional de Medicina e técnicos da Agevisa. por meio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa).
PREVISÃO
A meta é eliminar a malária no Brasil até 2035, pois segundo o pesquisador Mauro Shugiro Tada, “em Rondônia é possível atingir a meta bem antes disso”. Ele que é um dos precursores na pesquisa da malária em Rondônia, afirmou ser possível eliminar a doença em Rondônia bem antes do prazo previsto pelo MAS e Opas. Segundo ele, “no ano de 1988, época áurea do garimpo do Rio Madeira, Rondônia detinha metade dos casos de malária no Brasil, e chegava a um quarto dos casos de toda a América Latina. Naquele ano chegou a contar 300 mil casos de pessoas doentes. Hoje, podemos dizer que estamos em um patamar residual de algo em torno de 6 a 7 mil casos por ano”, afirmou.
De acordo com o chefe de Núcleo da Dengue e Malária, da Vigilância em Saúde Ambiental, Cesarino Júnior Lima Aprígio, “o Governo Estadual adotou as metas propostas para a eliminação da malária e com a integração entre todos os municípios, será possível reforçar as ações junto às populações vulneráveis, como em áreas de fronteiras, áreas indígenas, garimpos, invasões e outras. A oficina segue até sexta-feira (24).
Esta oficina já foi realizada em vários outros estados amazônicos, onde a malária é endêmica, inclusive na Bolívia, com a participação de representantes de países da América Latina e do Caribe. De acordo com o coordenador estadual do Programa de Vigilância e Controle da Malária, Valdir França, ligado à Vigilância Ambiental da Agevisa, o Plano Nacional de Eliminação da Malária (PNEM) apresenta quatro fases com marcos intermediários.
“O Plano prevê as seguintes metas: menos de 68 mil casos de malária até 2025; ausência de transmissão de malária por Plasmodium falciparum (protozoário parasita); menos de 14 mil casos autóctones de malária, isto é, contraído na área que habita, até 2030; e eliminação da doença até 2035. A partir desta oficina teremos mais elementos para identificarmos as principais barreiras à eliminação da malária e desenvolvermos estratégias para superar essas barreiras”, explicou Valdir França.
O diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima destacou a qualidade técnica do evento, vez que as palestras serão “apresentadas por especialistas, que dispõem de informações sobre a doença, causas e como ela pode ser prevenida e tratada” e assegurou o empenho do Governo “para dar sua contribuição naquilo que for possível para o plano de eliminação dessa doença”, finalizou.
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