Governo de Rondônia valoriza força de trabalho dos servidores ao criar Banco de Competências
A nova ferramenta vai valorizar o trabalho dos servidores com base na tecnologia e meritocracia
Banco de Competências valoriza o trabalho dos servidores do Estado com base na tecnologia e meritocracia
O Governo de Rondônia, por meio da Superintendência Estadual de Gestão de Pessoas (Segep) e da Superintendência Estadual de Tecnologia da Informação e Comunicação (Setic), conclui a elaboração do Banco de Competências de servidores do Estado. A ferramenta já está à disposição dos setores de Recursos Humanos de todas as Secretarias.
O Banco de Competências foi desenvolvido pela Setic cumprindo uma determinação do governador, coronel Marcos Rocha que faz parte do Plano Estratégico do Estado definido como prioridade de segunda ordem. De acordo com o superintendente Estadual de Gestão de Pessoas (Segep), coronel BM Silvio Luiz Rodrigues da Silva, a partir da base de dados de Atualização Cadastral, por meio do Portal do Servidor é possível aumentar a eficiência e a qualidade do serviço público com o uso de tecnologia. “O objetivo é valorizar o servidor que se qualificou e aproveitar essa força de trabalho em projetos desenvolvidos pelo Governo do Estado. Assim vamos reestruturar as principais carreiras e cargos do serviço público com base em tecnologia e meritocracia. Essa é a principal função do Banco de Competências, baseado em três pilares: conhecimento, habilidade e atitude”.
Ainda segundo o superintendente, a inexistência de uma ferramenta de busca de competências do servidor fazia com que a força de trabalho do Estado fosse subaproveitada, dificultando a mensuração do trabalho necessária na própria estrutura do Governo.
DESENVOLVIMENTO DA FERRAMENTA
O mapa de competência torna possível conhecer o perfil dos profissionais de forma mais completa e detalhada. Dessa forma, determina com maior precisão para qual função de trabalho cada profissional é mais indicado. Ter à disposição um banco de competências reduz custos, uma vez que diminui os erros de contratação, ao mesmo tempo que torna mais fácil a identificação de talentos durante o processo seletivo e permite a realocação adequada dos profissionais já contratados.
Mapa de competência torna possível conhecer o perfil dos profissionais de forma completa e detalhada
De acordo com o analista em Tecnologia da Informação e Comunicação da Setic, Abdenildo Deividy Sobreira dos Santos, para desenvolver a ferramenta a Coordenadoria de Gestão Estratégica (Coge) e a Coordenadoria de Análise e Gestão de Dados (Cagd) levaram em consideração seis histórias de usuários, os chamados User story. Em desenvolvimento de software e gerenciamento de produto, uma história de usuário é uma especificação de uma ou mais sentenças na linguagem de negócio ou cotidiano do usuário final ou usuário do sistema que captura o que um usuário faz ou necessita fazer como parte de sua função de trabalho. “De forma bem objetiva, são os itens de uma Product Backlog (listagem destes itens) que se tornarão parte do produto desenvolvido. Para cada História, devemos informar de forma simples, mas ao mesmo tempo com detalhes suficientes, o que se espera implementar como uma parte do produto, como um recurso”, explicou o analista.
O desenvolvimento dessa ferramenta dentro da Setic resultou também em economia para o Estado, tendo em vista que produzindo um total de seis histórias de usuários, significando um valor de mercado estimado em aproximadamente R$ 21.744,00 (vinte e um mil, setecentos e quarenta e quatro reais) e ao final o custo de mão de obra foi de R$ 3.266,67 (três mil, duzentos e sessenta e seis reais e sessenta e sete centavos) para colocar o sistema em funcionamento.
USO DA FERRAMENTA
Conforme o especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental e membro da Comissão de coordenação dos trabalhos de Atualização dos Dados Cadastrais da Segep, Gustavo Bodaneze, os dados utilizados nesse banco de competências foram informados pelos servidores durante a atualização cadastral. “Com base nessas informações, ao buscar uma competência específica, definida por meio de filtros criados na plataforma, o setor de RH vai ter um relatório informando como resultado quais servidores atendem os requisitos selecionados”, explicou.
Vale ressaltar ainda que, por se tratar de informações pessoais, somente algumas pessoas que trabalham no setor de RH, autorizadas pela Segep com controle de acesso pela Setic, vão ter acesso ao Banco de Competências. Isso porque as informações são restritas de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (Lgpd).
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