Governo recebe da Assembleia Legislativa proposta para contratação de leitos de UTI do Hospital de Amor

O convênio será analisado pelo governo e já foi antecipado pelos deputados que não há impedimento

Paulo Ricardo Leal Fotos: Daiane Mendonça, Frank Néry e arquivo Secom
Publicada em 15 de maio de 2020 às 13:11
Governo recebe da Assembleia Legislativa proposta para contratação de leitos de UTI do Hospital de Amor

Hospital de Amor Amazônia poderá ser utilizado para atender pacientes com coronavírus

Sessenta e um leitos hospitalares, sendo 49 clínicos e 12 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), poderão ser alugados por um período de 5 meses junto ao Hospital de Amor Amazônia visando reforçar o atendimento ao enfrentamento do coronavírus em Porto Velho. A previsão é de que o governo do Estado possa administrar o convênio que já tem passos adiantados com a unidade hospitalar, cujo recurso será todo repassado pela Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia que fez o anúncio de um pacote de medidas onde serão investimentos em torno de R$ 15 milhões, resultantes da economia do orçamento próprio do Legislativo Estadual.

A proposta para contratação de unidade hospitalar foi entregue ao governador de Rondônia, coronel Marcos Rocha, no final da tarde de quinta-feira (14), no Palácio Rio Madeira, com a presença dos deputados Chiquinho da Emater, Dr. Neidson, Ezequiel Neiva, Jair Montes e Luizinho Goebel. O convênio será analisado pelo governo e já foi antecipado pelos deputados que não há impedimento.

Pela proposta, o hospital disponibilizará profissionais por conta, todos os insumos, todos os equipamentos, com o aluguel de R$ 2 milhões por mês, durante o período estabelecido, para atender aos pacientes com coronavírus.

Governador Marcos Rocha enalteceu o comprometimento dos deputados estaduais no enfrentamento ao coronavírus

As medidas que serão adotadas pela Assembleia Legislativa foram discutidas ainda na manhã de quinta-feira durante videoconferência em que o presidente da Casa de Leis, deputado Laerte Gomes, chegou a anunciar a utilização de recursos economizados do orçamento próprio, em pouco mais de um ano de sua gestão.

Outras medidas incluídas no valor total de R$ 15 milhões também foram anunciadas pelos parlamentares, mas que ficarão exclusivamente a cargo da Assembleia Legislativa, como a contratação de 13 ambulâncias equipadas com UTI móvel, para atender 12 municípios, e mais 30 mil cestas básicas serão compradas, sendo 10 mil distribuídas ao mês, durante três meses, para atender às famílias em situação de vulnerabilidade.

Na proposta entregue ao governador, consta o quantitativo de leitos clínicos, leitos de UTI assim como todos os serviços que serão oferecidos na contratação, com previsão inicial para um período de cinco meses. A proposta veio anexada a um ofício que destaca a reunião do presidente da Assembleia Legislativa juntamente com os demais deputados por meio de videoconferência quando foi deliberado que o Legislativo Estadual disponibilizará o recurso orçamentário-financeiro, proveniente do superávit do exercício de 2019, que poderá ser instrumentalizado por meio de decreto de abertura de crédito suplementar extraordinário para contratação do Hospital de Amor a ser efetivada pelo Estado de Rondônia.

Mais 30 mil cestas básicas serão compradas, sendo 10 mil distribuídas ao mês, durante três meses

Dessa forma, na proposta assinada pelo diretor Executivo do Hospital de Amor, Francisco das Chagas Jean Bessa Holanda Negreiros, há a manifestação do interesse em fornecer leitos hospitalares para atender aos pacientes no enfrentamento à Covid-19.

O governador Marcos Rocha enalteceu a iniciativa dos deputados estaduais no engajamento às ações que visam combater o coronavírus e, consequentemente, garantir mais condições de atendimento à população. Tal medida, conforme lembrado pelo governador e os parlamentares, vem no momento certo em que a Capital começa a sentir preocupação com a possibilidade de colapso na rede hospitalar de internação em Rondônia.

Comentários

  • 1
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    Rosangela 17/05/2020

    Porque não pegam esses milhões e fazem um hospital de campanha? Por que aproximar esses pacientes com os pacientes de câncer? Segundo o relato de algumas mães existe apenas uma ala para o tráfego das crianças com câncer e a nova ala para pacientes com COVID. Gente isso está certo????

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