Ícone de Porto Velho, Caixa D’Água pode vir ao chão
Um dos cartões postais da Capital rondoniense, as Três Marias, estão ameaçadas de ruir caso não sejam reparadas
O vereador Professor Aleks Palitot, esteve na manhã desta terça-feira (29), na 16ª e 17ª Promotoria de Habitação e Urbanismo, onde conversou com o Titular, Dr. Jesualdo Leiva de Faria, para solicitar providência para a base da estrutura da Caixa D’Água que está se deteriorando.
Construída à época da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, o monumento, composto por três estruturas é um dos ícones da cidade, além de Patrimônio Histórico/Cultural de Porto Velho, mas a falta de manutenção, um antigo problema, parece não incomodar o poder público.
Em fevereiro de 2017, o professor Aleks Palitot já havia protocolado através do Pedido de Providência 249/CMPV-2017, a solicitação ao Secretário Municipal de Desenvolvimento Socioeconômico e Turismo (Semdestur), à época, Júlio Cesar Siqueira, para a realização do serviço de reparo e manutenção das Caixas D’água, localizados na Avenida Carlos Gomes com Rogério Weber, no tradicional bairro do Caiari.
Perícia
Naquele ano um laudo emitido pelo Conselho Regional de Arquitetura e Urbanismo (CAU), que alertou para o problema nas bases estruturais, principalmente do monumento de 1910, o mais antigo, por estar em piores condições. O laudo atestava que a ferrugem corroeu o metal e poderia causar um sério acidente resultando na queda da armação.
Segundo o vereador Professor Aleks Palitot, “é necessário valorizar a nossa história, nossa cultura e raiz, só assim uma população pode se reconhecer. É a identidade de nosso povo e devemos enaltece-la, por isso não podemos permitir que este patrimônio corra qualquer tipo de risco”, explica o edil.
Descaso
Em outubro de 2018 a Defesa Civil interditou a área pelo risco oferecido à população em razão da deterioração causada pela ação do tempo. A ordem partiu do Ministério Público do Estado após nova denúncia e laudo de vistoria.
O caso havia sido informado ainda ao Corpo de Bombeiros Militares e ao Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (IPHAN) e, após medidas legais, a Prefeitura se comprometeu com as obras de recuperação. Porém até o momento a base continua na mesma situação.
Para Palitot “a consciência de preservação e valorização do patrimônio histórico é algo que pode ser adotado pelos cidadãos. Pichações, depredações e outras formas de vandalismos que se tornaram comuns em Porto Velho, não devem ser adotadas como normais e devem ser rechaçados. O local vem sendo usado como banheiro, algo que contribuiu para a sua deterioração, e somente através da adoção de práticas civilizadas é que poderemos dar o devido valor que nossa história merece”, alerta o vereador.
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Comentários
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