Na madrugada de domingo, 03, um homem que havia chegado em Cerejeiras há duas semanas, vindo de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, ameaçou matar uma mulher de cerca de 45 anos durante o culto, dentro de uma igreja evangélica naquela cidade.
 
 O FOLHA DO SUL ON LINE ligou para o líder da denominação, e ele deu detalhes do caso, que havia começado mais de 40 dias atrás. Segundo o pastor, a mulher ameaçada havia começado a conversar com o homem através do WhatsApp, e ele demonstrou interesse em vir trabalhar em Cerejeiras.
 
O líder religioso, a pedido da mulher, que mantinha as conversas apenas como amiga, ofereceu serviço ao paulista, que dizia estar ganhando R$ 100 por quinzena fazendo serviços braçais em sua cidade.
 
Quando o homem chegou, enquanto trabalhava para o pastor, começou a fazer fofocas com o nome do religioso. O líder evangélico o dispensou após 28 dias de trabalho, comprou uma passagem e o mandou de volta para Ribeirão Preto (SP).
 
Cerca de 15 dias atrás, o acusado voltou e insistia em manter um relacionamento com a mulher, que já estava casada com um taxista da primeira vez que ele havia vindo a Cerejeiras.
 
Acreditando que o pastor teria incentivado o novo relacionamento da mulher que ele cobiçava, o homem a chamou de “prostituta” e “vagabunda” durante o culto, e ameaçou matá-la dentro do templo. O suspeito aparentava estar com uma faca dentro das calças, mas não mostrou a arma.
 
O episódio se transformou em caso de polícia após a filha do pastor, que também foi ameaçado de morte, enfrentar o autor das ameaças. Ele foi ouvido pela PM no hotel onde está hospedado, e negou ter prometido matar a mulher.
 
Ocorre que fiéis da denominação já confirmaram ao pastor que o acusado teria tentado descobrir o endereço de seu rival, aparentemente para matar o taxista.
 
O líder evangélico nega as acusações e disse que não incentivou o casamento da mulher com o taxista. “Não me meto na vida amorosa das pessoas. Se me pedem conselhos, aí eu dou, porque é essa a minha missão”, explicou o religioso ao FOLHA DO SUL ON LINE.
 
O caso foi revelado em primeira mão pelo site “Gazeta Rondônia” com sede em Cerejeiras e bem acessado em todas as cidades da região.