Indústria de transformação puxa crescimento dos postos de trabalho em Rondônia no mês de julho

Desde janeiro, já são 8,8 mil novos empregos com carteira assinada no estado. Estoque total de profissionais com carteira assinada em Rondônia chega a 266,3 mil

Secretaria de Comunicação Social
Publicada em 01 de setembro de 2023 às 08:18
Indústria de transformação puxa crescimento dos postos de trabalho em Rondônia no mês de julho

Dados foram divulgados nesta quarta-feira, 30/8, pelo MTE

Oestado de Rondônia registra, em julho de 2023, mais um mês positivo no mercado de trabalho formal. Com 13.639 admissões e 12.667 desligamentos ao longo do mês, o estado teve saldo positivo de 972 empregos com carteira assinada. O destaque foi o setor de Indústria, com saldo de 559 vagas geradas, puxado pela área da “indústria de transformação” — em especial o grupo de “abate e fabricação de produtos de carne”.

Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) e foram divulgados nesta quarta-feira, 30/8, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Levando em conta as sete unidades federativas da região Norte, foram 14,7 mil vagas criadas em julho. Desde o início do ano, o saldo de empregos formais em Rondônia totaliza 8,8 mil vagas com carteira assinada.

Rondônia teve desempenho positivo em quatro setores de atividades econômicas avaliados. O resultado positivo da Indústria eleva o estoque do setor para 44 mil empregos formais no estado. O setor de Construção (saldo de 322 vagas) também apresenta bons resultados, sendo a área que teve maior variação relativa no mês (3,06% de crescimento).

A Agropecuária (+255) e o Comércio (+217) registraram saldos favoráveis no estado. Apenas o setor de Serviços anotou queda (-381). Mas este é o setor que mantém o maior estoque, com 104,8 mil postos de trabalho.

Os três municípios rondoniense com maior saldo de empregos formais no período são: Ji-Paraná (+269), Rolim de Moura (+193) e Vilhena (+168). Mas foi a cidade de Ministro Andreazza que registrou a maior variação relativa, alcançando um crescimento de 9,33% em relação ao estoque de junho.

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NACIONAL — Os dados do Novo Caged de julho mostram que o emprego formal no país apresentou saldo positivo de 142,7 mil postos de trabalho no mês. O saldo foi puxado pelo setor de Serviços, que gerou 56,3 mil postos (39% do saldo) e Comércio com 26.744 postos (19% do saldo). No acumulado do ano, são 1,16 milhão de postos de trabalho, saldo positivo nos cinco grupos econômicos e em 26 das 27 unidades da Federação.

ESTOQUE — O país chegou a um total de 43,6 milhões de empregos formais em julho, o maior número já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020). As informações mostram ainda que o salário médio real de admissão em julho foi de R$ 2.032,56, um aumento de R$ 19,33 em comparação com o valor de junho, que foi de R$ 2.013,23.

Infográfico com as principais informações relativas ao Novo Caged em julho de 2023
Infográfico 1 | Principais informações relativas ao Novo Caged em julho de 2023

REGIÕES — As cinco regiões apresentaram saldo positivo na geração de novas vagas de empregos formais em julho. O Sudeste criou praticamente metade de todos os 142,7 mil postos do mês. Somados, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo abriram 70,2 mil novas vagas. São Paulo foi o estado com maior saldo no Brasil: 43,33 mil.

Em seguida aparece o Nordeste. Os nove estados somados geraram 32 mil novos postos. O Ceará, com 6.490, é o representante nordestino que mais abriu vagas em julho. No Centro-Oeste, são 18,3 mil empregos formais gerados, com destaque para as 6.214 vagas de saldo em Mato Grosso. Na sequência, aparece a Região Norte, com 14,7 mil e protagonismo do Pará (6.938). A Região Sul fecha a lista, com 7,2 mil de saldo em julho, a maior parte deles no Paraná: 7.184.

SETORES — No mês de julho, todos os grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos. O saldo de 56.303 postos formais no setor de serviço foi maior nas áreas de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (27.218 postos); Alojamento e alimentação (9.432 postos); e Transporte, armazenagem e correio (8.904 empregos) no mês.

No Comércio, o destaque foi o setor varejista de produtos farmacêuticos (+3.554) e mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – supermercados (+2.419) e minimercados (+1.704). A Construção Civil teve saldo positivo de 25.423 postos e a Indústria, de +21.254 postos no mês.

GRUPOS POPULACIONAIS — Entre os grupos populacionais, houve crescimento de 43.947 postos para mulheres e 98.755 para os homens. No que se refere à População com Deficiência, identificou-se saldo positivo de 452 postos de trabalho. O emprego em julho foi positivo para pardos (+75.918), brancos (+15.919), pretos (+13.035), amarelos (+720) e indígenas (+311).

 Clique e confira o Painel de Informações do Novo Caged

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