Justiça condena dois médicos a 25 anos de prisão
De acordo com o Judiciário, os quatro médicos teriam sido responsáveis por procedimentos incorretos na morte e na remoção de órgãos do jovem, após ele cair de uma altura de 10 metros no prédio onde morava
A Justiça condenou dois dos três médicos que estavam em julgamento, acusados pela morte do menino Paulo Veronesi Pavesi, em abril de 2000, no município de Poços de Caldas, no Sul de Minas Gerais. O julgamento, teve início nessa quinta-feira (28), foi retomado na manhã dessa sexta-feira (29) e terminou na madrugada deste sábado (30). José Luis Gomes da Silva e José Luis Bonfitto foram condenados a 25 anos de prisão e não poderão recorrer em liberdade. Marco Alexandre Pacheco da Fonseca foi absolvido pelo júri. Outro médico acusado, lvaro Ianhez, teve o processo desmembrado por causa de um recurso que ainda não foi julgado.
De acordo com o Judiciário, os quatro médicos teriam sido responsáveis por procedimentos incorretos na morte e na remoção de órgãos do jovem, após ele cair de uma altura de 10 metros no prédio onde morava. O exame que apontou a morte cerebral teria sido forjado e Pavesi ainda estaria vivo no momento da retirada dos órgãos. Os relatos foram publicados pelo portal G1.
O Tribunal de Justiça (TJMG) informou que Paulo Airton Pavesi, pai da criança, teria dado autorização para a doação dos órgãos do menino, caso houvesse morte cerebral. O homem afirmou ter presenteado os médicos com placas de metal pelos cuidados prestados ao filho pelos profissionais, mas descobriu o crime após analisar a conta do hospital, que listava tratamentos incompatíveis com o estado de saúde da criança.
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