Leitor da Coluna aponta saída para a situação da Caerd
A Caerd está doente. E não é de hoje. Isso não é novidade para ninguém. A enfermidade que vem corroendo suas combalidas estruturas chama-se incompetência
Em recente colaboração sobre o abastecimento de água potável da cidade de Porto Velho, por conta da Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia, escrevi que a Caerd é um caso perdido, pois o governador Marcos Rocha poderia tranquilamente mandar fechar suas portas e jogar as chaves no fundo do rio Madeira que ninguém sentiria falta, excetos os políticos fisiologismo. Depois, transferiria essa atividade do poder público à iniciativa privada, mas um leitor rechaçou a ideia, dizendo que, em algumas capitais onde o sistema de abastecimento de água e esgotamento sanitário foi privatizado o serviço prestado à população não melhorou.
Compreendo e respeito a opinião do leitor, provavelmente, um sindicalista, pois se existe uma coisa que sindicalistas não gostam é de privatização. Alguns, inclusive, sentem urticária só de ouvir essa palavra. Afinal, ninguém quer perder receita e, uma vez privatizada a Caerd, a primeira providencia seria o imediato enxugamento da máquina, com a dispensa da mão de obra eventualmente improdutiva, o que, na prática, significaria menos gente contribuindo. Na sequência, parte dos serviços seria terceirizado, eliminando, assim, a praga do fisiologismo, tão ao gosto de políticos brasileiros, sempre ávidos por nacos de poder.
A Caerd está doente. E não é de hoje. Isso não é novidade para ninguém. A enfermidade que vem corroendo suas combalidas estruturas chama-se incompetência. Se não é para fechar a Caerd e jogar as chaves no fundo rio Madeira, muito menos privatizá-la, então, fazer o quê? O caminho foi indicado por outro leitor da coluna. E a decisão está nas mãos do governador Marcos Rocha. A cura para a doença da Caerd passa, necessariamente, por um choque de gestão, começando pela substituição de indicados políticos por técnicos devidamente capacitados para o exercício do cargo. As doses não podem ser homeopáticas, mas cavalares. Caso contrário, o paciente corre o sério risco de não sair vivo da UTI. O acesso à água potável de qualidade é um direito da população, em qualquer lugar do planeta. Dai a importância de acabar com esse puxa-encolhe e resolver a questão do desabastecimento de água na capital de uma vez por todas.
MPF recomenda que Cebraspe e Inep atuem para evitar problemas com redações e correções em braile do Enem
Inquérito identificou problemas nas transcrições e na correção dos textos, o que resultou em atraso na divulgação das notas de alunos com deficiência visual no Enem 2023
MPF recorre ao TRF1 para manter mudanças na carteira de identidade que respeitam direitos das pessoas trans
Decisão do Tribunal suspendeu liminar que havia determinado alterações no documento e nos cadastros federais da população LGBTQIA+
Evento inédito promove pesca esportiva no rio Guaporé
O grupo Mulheres na Pesca-RM é formado por mulheres de diferentes idades que compartilham a paixão pela pesca esportiva
Comentários
Seja o primeiro a comentar
Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook