Livro reúne artigos de lideranças femininas e clama por mais mulheres na política brasileira
Título conta com textos assinados por personalidades como Luiza Helena Trajano, Joice Hasselmann e Gleisi Hoffmann
Organizada pela cientista política Juliana Fratini, a obra Princesas de Maquiavel reúne artigos de 26 lideranças políticas, civis e empresariais que levantam discussões relevantes sobre a participação das mulheres na vida pública. Lançada pela Matrix Editora, a coletânea conta com textos assinados por figuras como Joice Hasselmann (PSL), Gleisi Hoffmann (PT), Luiza Helena Trajano (Mulheres pelo Brasil), além de coletivos feministas.
Neste livro, as autoras apontam as saídas para lidar com o problema da discriminação contra as mulheres na política e como melhorar a representatividade feminina nos âmbitos Legislativo e Executivo.
Entre os assuntos abordados estão os movimentos e direitos políticos conquistados nos séculos XIX e XX, a necessidade de reserva de 50% das cadeiras para mulheres nos parlamentos, além de movimentos “neossufragistas” como o Vote Nelas, que surgiu em 2018.
“O objetivo desta obra é valorizar o papel da mulher na política e promover uma ampla reflexão a respeito de como diminuir o machismo, combater a misoginia e promover maior engajamento sem lesar as diferenças. Nessa construção, todas as mulheres importam, especialmente quando a misoginia pode fazer vítima qualquer uma delas”, destaca a organizadora.
O título da obra faz referência ao clássico “O Príncipe” de Maquiavel, em que o autor produz uma espécie de cartilha com indicações de como se deve governar para continuar no poder. Porém, de acordo com a cientista política o pensador não discute a condição feminina e a dinâmica do poder em relação às mulheres de forma aprofundada.
Ficha técnica
Livro: Princesas de Maquiavel: por mais mulheres na política
Organizadora: Juliana Fratini
Editora: Matrix Editora
ISBN: 978-65-5616-151-8
Páginas: 208
Preço: R$ 45,00
Onde encontrar: Matrix Editora, Amazon
Sobre as autoras
A Ponte – Amanda de Albuquerque e Mariana Carvalho, cofundadoras
Adriana Ventura – Deputada federal pelo NOVO-SP
Alda Marco Antonio – Coordenadora do #PSDMulher
Cynara Menezes – Jornalista editora do site Socialista Morena
Debora Thomé – Cientista política
Duda Alcântara – Porta-voz da Rede Sustentabilidade na cidade de São Paulo
Elas No Poder – Por “Elas no Poder”
Fernanda Melchionna – Deputada federal do PSOL-RS
Gleisi Hoffmann – Presidente do PT-PR e deputada federal
Grupo Mulheres do Brasil – Luiza Helena Trajano e Lígia Pinto, cofundadoras
Iracema Portella – Deputada federal pelo PP-PI
Joice Hasselmann – Deputada federal pelo PSL-SP
Julia Rocha de Barcelos – Assessora da Presidência do TSE
Juliana Brizola – Deputada estadual pelo PDT-SC
Leila Barros – Senadora do Cidadania eleita pelo DF
Luciana Santos – Presidente do PCdoB e vice-governadora de Pernambuco
Luís Roberto Brarroso - Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
Madeleine Lacsko – Jornalista especialista em cidadania digital
Mara Gabrilli – Senadora pelo PSDB eleita por São Paulo
Renata Abreu – Presidente do Podemos-SP e deputada federal
Simone Tebet – Senadora do MDB pelo Mato Grosso do Sul
Teresa Surita – Ex-prefeita de Boa Vista pelo MDB
Vamos Juntas – Talita Nascimento, presidente, e Larissa Alfino, diretora de operações
Vera Lúcia de Camargo Braga Taberti – Promotora de justiça e assessora eleitoral
Vote Nelas – Gisele Agnelli, socióloga, cofundadora
Zenaide Maia – Senadora do PROS pelo Rio Grande do Norte
Sobre a Matrix Editora
Apostar em novos talentos, formatos e leitores. Essa é a marca da Matrix Editora, desde a sua fundação em 1999. A Matrix é hoje uma das mais respeitadas editoras do país com mais de 800 títulos publicados e dez novos lançamentos todos os meses. A editora se especializou em livros de não-ficção, como biografias e livros-reportagem, além de obras de negócios, motivacionais e livros infantis. Os títulos editados pela Matrix são distribuídos para livrarias de todo o Brasil e também são comercializados no site www.matrixeditora.com.br.
Bolsonaro está derrotado
"O principal sintoma da derrota é que Bolsonaro se comporta como um derrotado. Busca terceirizar responsabilidades, intensificar as ameaças", escreve Emir Sader
Ódio, violência e o golpe bolsonarista
"O bolsonarismo mata e precisa ser combatido e derrotado pela união de todos os democratas do país", escreve Aloizio Mercadante
Bolsonaro submete Brasil a vexame internacional
Bolsonaro vai reunir embaixadores para atacar o processo eleitoral. "Tem tudo para ficar na história como o Dia da Chacota Diplomática", diz Helena Chagas
Comentários
Seja o primeiro a comentar
Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook