Lula e Alckmin vão retomar o Mais Médicos
Lançado em 2013 pela ex-presidenta Dilma Rousseff, o programa ampliou o acesso à saúde a milhões de pessoas. Retomada priorizará profissionais brasileiros
A saúde dos brasileiros voltará a ser tratada como política pública central do país. E uma das medidas a serem adotadas será a retomada do programa Mais Médicos. Entre as prioridades estão a contratação de profissionais brasileiros, o fortalecimento da formação acadêmica, a adequação da infraestrutura na área do atendimento e a ampliação do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida).
Essa retomada integra o programa de governo do movimento Vamos Juntos Pelo Brasil. Lançado em 2013 na gestão da ex-presidenta Dilma Rousseff, o Mais Médicos chegou a atender 63 milhões de brasileiros em abril de 2016, e esteve presente em 4.058 municípios.
“A saúde é direito de todos os brasileiros e brasileiras e como um investimento estratégico para um Brasil soberano. Reafirmamos o nosso compromisso com o fortalecimento do SUS público e universal, o aprimoramento da sua gestão, a valorização e formação de profissionais de saúde, a retomada de políticas como o Mais Médicos e o Farmácia Popular, bem como a reconstrução e fomento ao Complexo Econômico e Industrial da Saúde”, estabelece a diretriz do programa.
Em entrevista à Rádio CBN, nesta segunda-feira (8), o senador Humberto Costa (PT-PE) reforçou que a prioridade continuará sendo a contratação de brasileiros. “O que nós queremos fazer é manter os princípios do programa Mais Médicos, primeiro com uma grande mudança e adequação da infraestrutura na área do atendimento básico, reformando as unidades de saúde, maior resolutividade e implementação do telessaúde”, afirmou.
“É importante saber que há uma grande quantidade de médicos no Brasil que não tiveram a oportunidade de fazer o chamado Revalida, pois eles foram formados no exterior e para trabalhar no Brasil precisam se submeter a uma avaliação da sua qualificação proporcional, e esse governo [Bolsonaro] tem tentado por todas as maneiras impedir a realização dor Revalida”, disse o senador.
Ministro da Saúde entre 2003 e 2005, o Costa rechaçou o “Médicos Pelo Brasil”, lançado em 2019 pelo atual governo, mas que ficou paralisado e teve sua primeira chamada realizada apenas em abril de 2022. “O programa Médicos Pelo Brasil não existe, é uma ficção. Mais uma informação falsa que o governo federal transmite.”
O senador também explicou como se dava a contratação no Mais Médicos. “O chamamento era: primeiro médicos brasileiros, depois, médicos brasileiros formados no exterior, para só então, diante de um eventual déficit que houvesse, se fazia um acordo para a vinda de médicos estrangeiros. Nesse momento eu acredito que, pelo grande número de médicos formados no Brasil, esse déficit, se existe, é pequeno, e nós temos uma grande quantidade de médicos que estão no Brasil, formados no exterior, que precisam tão somente passar pelo Revalida para que possam trabalhar e incorporar essa força de trabalho. Então, esse deve ser o nosso roteiro para a implementação de um novo programa Mais Médicos”, completou.
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