Mães atípicas e SINTERO Unem forças em busca por Educação Inclusiva

Grupo de mães atípicas destacou problemas como a carência de cuidadores especializados, a falta de professores auxiliares e a ineficácia do PEI nas unidades de ensino

Fonte: Secretaria de Imprensa e Divulgação - SID/SINTERO/Foto: Arte/ Jacson Pessoa - Publicada em 02 de abril de 2024 às 10:28

No cenário desafiador da maternidade atípica, as mães enfrentam uma batalha constante pela garantia dos direitos de seus filhos/filhas. Em uma demonstração de determinação e união, um grupo de mães atípicas realizou uma manifestação pacífica em frente ao Ministério Público de Rondônia, na capital do estado.

Durante o protesto, as mães destacaram uma série de problemas enfrentados diariamente, incluindo a carência de cuidadores especializados, a falta de professores auxiliares e a ineficácia do Plano Educacional Individualizado (PEI) nas unidades de ensino. Suas vozes foram ouvidas e as denúncias oficializadas, com informações sobre ações já em andamento no Ministério Público.

Uma dessas ações é uma Ação Civil Pública, iniciada em 2016 e atualmente em grau de recurso no Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO), que busca garantir a presença de cuidadores/as e profissionais de apoio nas escolas, com o objetivo de ter uma educação mais inclusiva.

O SINTERO tem sido um aliado fundamental nessa luta, apoiando o movimento das mães atípicas e trabalhando em parceria para assegurar que as demandas sejam atendidas.

O Dia Mundial de Conscientização do Autismo, celebrado em 2 de abril, também destaca a importância de compreender e apoiar as pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde, uma em cada 160 crianças está no espectro autista, e o aumento da conscientização tem levado a um aumento no diagnóstico precoce e acesso a terapias essenciais para o desenvolvimento dessas pessoas.

É fundamental entender que o autismo não tem uma aparência específica e que as pessoas no espectro são diversas, atravessadas por diferentes identidades e experiências. Portanto, a conscientização sobre o autismo também contribui para combater estigmas e promover uma sociedade mais inclusiva e acolhedora para todos/todas.