Marcas terão que enfrentar desafios para conquistar mais espaço

Estudo aponta os principais caminhos para se manter relevante e alcançar a sustentabilidade no mercado

Fonte: Da redação/Foto: Freepik - Publicada em 05 de junho de 2025 às 12:39

Marcas terão que enfrentar desafios para conquistar mais espaço

Inovações, mudanças no comportamento do consumidor e questões socioambientais são apenas alguns dos desafios que as marcas enfrentam em 2025 para conseguir construir uma presença relevante e sustentável no mercado. É nesse contexto que o relatório “Para onde vamos?”, realizado pela Bits to Brands em parceria com a WGSN , apresenta as tendências para as empresas nos próximos anos.

Muito além de campanhas criativas e produtos de qualidade, as empresas precisam alinhar estratégia, propósito e adaptação para continuar crescendo, segundo o estudo. A performance digital também deve ser considerada. Soluções como o servidor VPS são uma alternativa para garantir sites mais rápidos e estáveis, capazes de fortalecer a experiência do usuário e a reputação da marca on-line, conforme as diretrizes do Google.

No entanto, oferecer uma boa experiência digital já não é suficiente. Para conquistar e manter relevância no mercado, as marcas precisam ir além da presença on-line e desenvolver conexões verdadeiras com o público. O relatório aponta que definir a linguagem correta para despertar o interesse do público, investir na divulgação nichada, apostar em experiências presenciais e ter o foco no meio ambiente são as principais tendências para as marcas.

Captar atenção em tempos de brain rot

A fragmentação da atenção é um dos obstáculos para a relação entre marcas e consumidores. O conceito de brain rot, ou “apodrecimento mental”, se refere à deterioração intelectual provocada pelo consumo excessivo de conteúdos superficiais nas redes sociais. O termo ganhou popularidade entre 2023 e 2024, com um aumento de 230% nas pesquisas, segundo o Dicionário Oxford.

De acordo com o relatório “Para onde vamos?”, a saída encontrada para lidar com o fenômeno foi o marketing do absurdo, estratégia que aposta no humor surreal e no inesperado para capturar o interesse do público e combater a sobrecarga de estímulos digitais.

Marcas como Duolingo, Ipiranga e CeraVe vêm explorando esse tipo de linguagem como forma de se manterem relevantes. Os dados do relatório sustentam a tendência: 91% das pessoas preferem marcas engraçadas, e 88% buscam experiências que as façam rir.

Nichar para expandir

Ainda de acordo com o relatório, 70% da geração Z relata dificuldade em encontrar marcas com as quais se identificam. Para superar essa barreira, será preciso atuar em comunidades, com narrativas personalizadas e collabs segmentadas.

Investir em identidade visual, com ferramentas como criador de logo, manual de marca, tom de voz e outros elementos de branding pode ajudar a transmitir coesão, profissionalismo e autenticidade desde o primeiro contato.

A parceria com microinfluenciadores, aqueles que têm entre mil e 100 mil seguidores, também é uma possibilidade. Segundo estudo da Stack Influence, campanhas com esse perfil de criador podem gerar ROI até 60% maior do que campanhas com grandes influenciadores por conta da autenticidade e do engajamento que esses perfis mantêm com suas comunidades.

Ser relevante no mundo físico

Na contramão do digital constante, cresce a valorização das experiências presenciais. Com o avanço da solidão e do cansaço diante das telas, o “offline virou luxo”, como destaca o relatório. A busca por experiências reais, acolhedoras e significativas está em ascensão.

Segundo o estudo, 70% dos consumidores desejam pertencer a algo maior, necessidade que impulsiona o live marketing, como é chamado o conjunto de ações presenciais com foco em experiência, como uma das tendências para as marcas.

De acordo com o “Anuário Brasileiro de Live Marketing 2024-2025” da JF Consultoria, os investimentos nesse tipo de ação ultrapassaram R$100 bilhões no último ano. Os recursos foram direcionados para eventos, ativações, arquitetura efêmera, brindes e experiências sensoriais.

Agir com responsabilidade ambiental

A ansiedade ecológica tem crescido e, com ela, a intolerância ao greenwashing, fenômeno que ocorre quando empresas mascaram ações ineficazes como sustentáveis. Segundo o relatório, 47% da geração Z esperam que as marcas adotem práticas sustentáveis reais e transparentes.

O exemplo da empresa de roupas e acessórios Renner mostra como é possível integrar responsabilidade ambiental ao negócio: em 2023, 81,3% das peças da marca foram produzidas com menor impacto ambiental. Para os consumidores mais jovens, isso se tornou critério de escolha.

Mais do que palavras, as marcas precisarão agir com coerência e responsabilidade para manter a reputação e conquistar a confiança dos novos consumidores.

Marcas terão que enfrentar desafios para conquistar mais espaço

Estudo aponta os principais caminhos para se manter relevante e alcançar a sustentabilidade no mercado

Da redação/Foto: Freepik
Publicada em 05 de junho de 2025 às 12:39
Marcas terão que enfrentar desafios para conquistar mais espaço

Inovações, mudanças no comportamento do consumidor e questões socioambientais são apenas alguns dos desafios que as marcas enfrentam em 2025 para conseguir construir uma presença relevante e sustentável no mercado. É nesse contexto que o relatório “Para onde vamos?”, realizado pela Bits to Brands em parceria com a WGSN , apresenta as tendências para as empresas nos próximos anos.

Muito além de campanhas criativas e produtos de qualidade, as empresas precisam alinhar estratégia, propósito e adaptação para continuar crescendo, segundo o estudo. A performance digital também deve ser considerada. Soluções como o servidor VPS são uma alternativa para garantir sites mais rápidos e estáveis, capazes de fortalecer a experiência do usuário e a reputação da marca on-line, conforme as diretrizes do Google.

No entanto, oferecer uma boa experiência digital já não é suficiente. Para conquistar e manter relevância no mercado, as marcas precisam ir além da presença on-line e desenvolver conexões verdadeiras com o público. O relatório aponta que definir a linguagem correta para despertar o interesse do público, investir na divulgação nichada, apostar em experiências presenciais e ter o foco no meio ambiente são as principais tendências para as marcas.

Captar atenção em tempos de brain rot

A fragmentação da atenção é um dos obstáculos para a relação entre marcas e consumidores. O conceito de brain rot, ou “apodrecimento mental”, se refere à deterioração intelectual provocada pelo consumo excessivo de conteúdos superficiais nas redes sociais. O termo ganhou popularidade entre 2023 e 2024, com um aumento de 230% nas pesquisas, segundo o Dicionário Oxford.

De acordo com o relatório “Para onde vamos?”, a saída encontrada para lidar com o fenômeno foi o marketing do absurdo, estratégia que aposta no humor surreal e no inesperado para capturar o interesse do público e combater a sobrecarga de estímulos digitais.

Marcas como Duolingo, Ipiranga e CeraVe vêm explorando esse tipo de linguagem como forma de se manterem relevantes. Os dados do relatório sustentam a tendência: 91% das pessoas preferem marcas engraçadas, e 88% buscam experiências que as façam rir.

Nichar para expandir

Ainda de acordo com o relatório, 70% da geração Z relata dificuldade em encontrar marcas com as quais se identificam. Para superar essa barreira, será preciso atuar em comunidades, com narrativas personalizadas e collabs segmentadas.

Investir em identidade visual, com ferramentas como criador de logo, manual de marca, tom de voz e outros elementos de branding pode ajudar a transmitir coesão, profissionalismo e autenticidade desde o primeiro contato.

A parceria com microinfluenciadores, aqueles que têm entre mil e 100 mil seguidores, também é uma possibilidade. Segundo estudo da Stack Influence, campanhas com esse perfil de criador podem gerar ROI até 60% maior do que campanhas com grandes influenciadores por conta da autenticidade e do engajamento que esses perfis mantêm com suas comunidades.

Ser relevante no mundo físico

Na contramão do digital constante, cresce a valorização das experiências presenciais. Com o avanço da solidão e do cansaço diante das telas, o “offline virou luxo”, como destaca o relatório. A busca por experiências reais, acolhedoras e significativas está em ascensão.

Segundo o estudo, 70% dos consumidores desejam pertencer a algo maior, necessidade que impulsiona o live marketing, como é chamado o conjunto de ações presenciais com foco em experiência, como uma das tendências para as marcas.

De acordo com o “Anuário Brasileiro de Live Marketing 2024-2025” da JF Consultoria, os investimentos nesse tipo de ação ultrapassaram R$100 bilhões no último ano. Os recursos foram direcionados para eventos, ativações, arquitetura efêmera, brindes e experiências sensoriais.

Agir com responsabilidade ambiental

A ansiedade ecológica tem crescido e, com ela, a intolerância ao greenwashing, fenômeno que ocorre quando empresas mascaram ações ineficazes como sustentáveis. Segundo o relatório, 47% da geração Z esperam que as marcas adotem práticas sustentáveis reais e transparentes.

O exemplo da empresa de roupas e acessórios Renner mostra como é possível integrar responsabilidade ambiental ao negócio: em 2023, 81,3% das peças da marca foram produzidas com menor impacto ambiental. Para os consumidores mais jovens, isso se tornou critério de escolha.

Mais do que palavras, as marcas precisarão agir com coerência e responsabilidade para manter a reputação e conquistar a confiança dos novos consumidores.

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