Marcele é a preferida, mas Bolsonaro decide

Mesmo com a vitória fácil, Marcele ainda depende de um voto decisivo para ser oficializada como nova reitora: o do presidente Jair Bolsonaro, que tem o poder de escolher um dos três primeiros colocados

Sérgio Pires
Publicada em 08 de agosto de 2020 às 20:15
Marcele é a preferida, mas Bolsonaro decide

Para quem conhece um pouco da política interna da Universidade Federal de Rondônia, a Unir, não foi surpresa alguma a vitória da professora Marcele Pereira para ocupar a reitoria da instituição, a partir de novembro, quando se encerra o segundo mandato do professor Ari Ott, aliás, um período em que a Universidade avançou muito e teve um dos grandes momentos da sua história. Museóloga do departamento de arqueologia da Unir, Marcele é formada pela Universidade de Lisboa e com diploma de doutora devidamente reconhecido e revalidado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Desde o começo da disputa, ela aparecia como preferida de todo o mundo acadêmico com direito a voto. Ficou com 48 por cento do total dos votos, enquanto o segundo colocado, o professor Marcelo Vetotti foi o segundo, com 31 por cento. Delson Xavier ficou com 12 por cento. Concorreram ainda José Ferrari e Cláudio Santini. Mesmo com a vitória fácil, Marcele ainda depende de um voto decisivo para ser oficializada como nova reitora: o do presidente Jair Bolsonaro, que tem o poder de escolher um dos três primeiros colocados. Não há data para o anúncio oficial da decisão presidencial.

Comentários

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    carlos coqueiro 09/08/2020

    Leia-se U. Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT), Portugal

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    Leonardo Severo da Luz Neto 08/08/2020

    Um governo de ESQUERDA nunca nomearia um reitor da DIREITA. Ela não pode esperar que o atual governo pense diferente.

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