MP deflagra Operação J'Adoube
Em Rondônia, a operação visa cumprir 4 (quatro) mandados de prisão preventiva e 8 (oito) de busca e apreensão nas cidades de Porto Velho e Guajará-Mirim/RO, sob a responsabilidade do GAECO
Foi deflagrada na manhã desta terça-feira (28/11/2023) a Operação J’Adoube, para cumprimento de mandados de prisão preventiva, busca e apreensão e bloqueio de bens e valores contra investigados por integrarem organização criminosa atuante nos Estados do Amapá, Pará e Rondônia, voltada para o cometimento de crimes de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, em cooperação com outras organizações.
A investigação é originária da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Santana/AP, em conjunto com Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Estado do Amapá e participação dos GAECOs dos Estados de Rondônia e Pará, para a realização das diligências locais, bem como a deflagração da operação na data de hoje.
Esta investigação é um desdobramento de outra operação, deflagrada em dezembro de 2022 no Estado do Amapá (Operação Alfaiate), em cujas diligências fora identificada movimentação financeira total superior a R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais) sem origem lícita identificada, bem como que o grupo estaria abastecendo as cidades de Macapá/AP e Santana/AP com droga originária do Estado de Rondônia.
Em Rondônia, a operação visa cumprir 4 (quatro) mandados de prisão preventiva e 8 (oito) de busca e apreensão nas cidades de Porto Velho e Guajará-Mirim/RO, sob a responsabilidade do GAECO e equipe operacional do Centro de Atividades Extrajudiciais (CAEX), em conjunto com a Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (CORE), a 2ª Delegacia Especializada em Crimes Contra a Vida (DECCV), a Delegacia Especializada em Repressão a Furtos, Roubos, Extorsões, Sequestro, Estelionatos e outras Fraudes, Crimes contra o Patrimônio (DERF, também conhecida como Patrimônio) e a 1ª Delegacia de Polícia Civil de Guajará-Mirim, totalizando um efetivo total de 43 (quarenta e três) policiais.
O nome atribuído à operação é referência a uma expressão utilizada em partidas de xadrez para sinalizar que o jogador irá arrumar uma peça no tabuleiro movimentando-a dentro da própria casa, no caso, o Estado agindo para arrumar a saúde pública, a paz social, bem como a regularidade da ordem econômica e do sistema financeiro, desarticulando a organização voltada para a prática reiterada de tráfico interestadual de drogas e lavagem de dinheiro, potencializados pela cooperação com outras organizações.
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