MP obtém condenação por homicídio qualificado em caso de ataque a funcionários de empresa prestadora de serviços de energia na Capital

Conforme destacou o MP, o crime foi praticado pelo sentimento de ódio do réu contra os dois eletricistas, em razão destes terem descoberto diversas fraudes no registro de consumo do acusado (motivo torpe)

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)
Publicada em 28 de setembro de 2022 às 18:13
MP obtém condenação por homicídio qualificado em caso de ataque a funcionários de empresa prestadora de serviços de energia na Capital

O Ministério Público de Rondônia obteve, no Tribunal do Júri, a condenação de réu acusado pelo ataque a dois funcionários de empresa prestadora de serviços de energia, enquanto estes realizavam atividades em relógio medidor, no bairro Aponiã, na Capital. E.V.O foi sentenciado a 21 anos de reclusão, por homicídio qualificado de um trabalhador, e homicídio qualificado, na forma tentada, contra o outro.

O julgamento, realizado na última terça-feira (27/9), no Fórum Geral Desembargador César Montenegro, teve a atuação da Promotora de Justiça Tâmera Padoin Marques Marin, que sustentou a tese da prática dos crimes, por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa das vítimas, argumentos que foram integralmente acatados pelo Conselho de Sentença.

De acordo com o Ministério Público, o ataque aconteceu em janeiro de 2020, na rua Eurico Caruso, bairro Aponiã, onde dois eletricistas vistoriadores que atuavam a serviço de empresa distribuidora de energia elétrica realizavam suas atividades laborais em relógio medidor. A dupla foi surpreendida pelo réu, que, após trafegar de carro pela via pública em baixa velocidade, desceu do veículo e efetuou disparos contra a primeira vítima, causando ferimentos que provocaram sua morte.

Na mesma oportunidade, o acusado apontou a arma para o outro trabalhador, só não o tendo alvejado porque o funcionário, num ato instintivo, conseguiu se abrigar atrás de uma lixeira, para, logo depois, sair em fuga desesperada, enquanto os tiros eram disparados.

Conforme destacou o MP, o crime foi praticado pelo sentimento de ódio do réu contra os dois eletricistas, em razão destes terem descoberto diversas fraudes no registro de consumo do acusado (motivo torpe). O assassinato foi cometido mediante recursos que dificultaram a defesa das vítimas.

Para a Promotora de Justiça que atuou no julgamento, o Júri deu uma importante resposta à sociedade, consolidando o trabalho do Ministério Público em defesa da valorização da vida.

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