Municípios devem concentrar esforços na alimentação de dados do vacinômetro da covid-19, orienta Agevisa

Vários municípios estão trabalhando no limite de capacidades de atuação e no geral apressam a aplicação, mas demonstram dificuldades para informar os dados referentes à aplicação das doses

Mineia Capistrano Fotos: Daiane Mendonça Secom - Governo de Rondônia
Publicada em 16 de abril de 2021 às 14:40
Municípios devem concentrar esforços na alimentação de dados do vacinômetro da covid-19, orienta Agevisa

Menos de 50% das vacinas enviadas para a 2ª dose em Rondônia foram aplicadas

A quantidade de vacinas aplicadas em Rondônia tem por base o número de imunizantes entregues pelo Ministério da Saúde (MS) é um questionamento recorrente da população, demonstrado por meio das redes sociais do Governo de Rondônia. Estas dúvidas compõe cerca de 50% das respostas elaboradas pela assessoria de comunicação social da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) diariamente.

Para tratar sobre o tema, Ana Flora Gerhardt, diretora-geral da Agevisa, explica as principais dificuldades que Rondônia enfrenta para que o número de vacinas aplicadas acompanhe o ritmo dos lotes de imunizantes que chegam ao Estado. “Hoje temos mais de 90% da primeira dose aplicada, mas a segunda dose não chega a 50% da aplicação, isso acontece por situações diversas”, pontua.

Ana Flora reforça que vários municípios estão trabalhando no limite da capacidade de atuação que apressam a aplicação, mas demonstram dificuldades para informar os dados referente à aplicação das doses. “Existem municípios que tem um único servidor responsável por informar os dados da vacinação. Também há dificuldades para vacinar. Um exemplo é a vacinação dos indígenas aldeados, das populações tradicionais, como os quilombolas. Temos um Estado com 52 municípios e cada um enfrenta uma realidade diferente. Isso sem contar que toda semana recebemos novos lotes de imunizantes, ou seja, a conta não vai bater”, explica.

De acordo com a diretora, enquanto Estado, é possível compreender as fragilidades enfrentadas nos municípios, mas ao mesmo tempo, a sociedade, a imprensa e os órgãos fiscalizadores exigem rapidez no resultado da aplicação das vacinas. “Por isso solicitamos, sempre, aos gestores municipais que concentrem esforços na aplicação, como também na alimentação dos dados no sistema”, reforça.

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