Nível do rio Madeira começa a recuar, mas Defesa Civil mantém atenção

O maior afluente do rio Amazonas caminha para a estabilidade após o primeiro trimestre do ano

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
Publicada em 27 de abril de 2021 às 15:02
Nível do rio Madeira começa a recuar, mas Defesa Civil mantém atenção

Na segunda-feira o nível marcou 15,14 metros

Porto Velho inicia a última semana de abril com recuo no nível do rio Madeira. Após quase dois meses com média de 16 metros, a medição realizada na segunda-feira (26), apresentou 15,14 metros. Apesar disto, a Prefeitura de Porto Velho mantém mobilizadas todas as secretarias para realizar atendimentos se houver necessidade.

A baixa no nível do rio, segundo a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec), indica que o maior afluente do rio Amazonas caminha para a estabilidade após o primeiro trimestre do ano, quando são registradas as maiores médias anuais.

O coordenador da Compdec, Edmilson Machado, lembra que segue a fase definida como cota de alerta, que ocorre quando o rio atinge o nível de 15 metros. “O decreto de cota de alerta continua vigente, porém o nível de elevação do rio Madeira não apresenta risco iminente. Nossa equipe continua atenta e acompanhando os informativos dos órgãos de monitoramento”, afirma Edmilson.

Nível do rio Madeira caminha para a estabilidade Nível do rio Madeira caminha para a estabilidade

Mesmo tendo registrado níveis acima dos 16 metros no período de fevereiro a abril, a Defesa Civil de Porto Velho registrou apenas um caso de família desalojada nos bairros mais próximos do rio.

A Prefeitura continua atendendo, diariamente, chamadas por meio do telefone 199. É através desse canal que todas as solicitações são encaminhadas e atendidas pelos setores da Compdec.

Na prática, são essas chamadas e os boletins diários dos níveis do rio que orientam o Município quanto a vistorias técnicas, operacionais e monitoramento de áreas suscetíveis.

“A Compdec está atenta e conta sempre com o apoio das demais secretarias municipais na solução das demandas das comunidades ribeirinhas e do núcleo urbano durante os repiques do rio Madeira”, finaliza Edmilson.

Texto: Pedro Bentes
Fotos: Emílio Tiago

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