No Dia Mundial da Alergia, especialista alerta sobre importância do tratamento precoce e preventivo
Rinite alérgica é uma das mais altas do mundo, tendo 25% de prevalência e, seguindo pela asma alérgica que atinge cerca de 20% da população infantil e adolescente no Brasil
Os tipos mais frequentes de alergia são as respiratórias, rinite alérgica e asma alérgica
Nesta quinta-feira (8) é celebrado o Dia Mundial da Alergia, data definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e que tem o objetivo de alertar as pessoas sobre a importância do assunto, já que em alguns casos a alergia pode causar a morte. Em Rondônia, a alergologista e imunologista Jéssica Luna Vasconcelos fala sobre a importância do tratamento precoce e preventivo, em especial com as crianças. Pediatra no Hospital Infantil Cosme e Damião, em Porto Velho, a médica explica que 30% da população possui algum tipo de alergia.
A princípio, a alergia não deveria fazer mal ao organismo, por ser apenas uma reação exagerada de defesa do mecanismo contra os agentes, como por exemplo, os ácaros presentes na poeira. Porém, sem tratamento, em alguns casos podem levar à morte. “Os tipos mais frequentes de alergia são as respiratórias, rinite alérgica e asma alérgica. Mas também existem as alergias alimentares, dermatites, alergia a medicações, urticárias, entre outras que exigem um tratamento mais severo”, informa Jéssica.
Atuando na área da pediatria, a profissional enfatiza que a rinite alérgica é uma das mais altas do mundo, tendo 25% de prevalência e, seguindo pela asma alérgica que atinge cerca de 20% da população infantil e adolescente em todo país.
Em relação à covid-19, as alergias não são um fator de risco para contração do vírus, no entanto, algumas delas podem se tornar um fator complicador para quem contrair a doença. Sendo extremamente importante não abandonar os tratamentos prescritos pelos médicos.
Jéssica reforça ainda que a prevenção às crises é fundamental para que as reações alérgicas não ocorram, prejudicando a saúde e qualidade de vida do paciente. Nos casos de pacientes que lutam contra alergias respiratórias, é de suma importância manter um acompanhamento médico, além de ter um controle ambiental. Ou seja, “os ácaros são os grandes vilões para que as crises ocorram manter o ambiente sempre limpo, trocar as roupas de cama com mais frequência, uso de capas antialérgicas nos colchões e travesseiros, evitar cortinas de tecido, tapetes e pelúcias, uso de aspirador de pó adequado, são alguns cuidados que irão ajudar no tratamento e evitar crises alérgicas”.
TRATAMENTO
O tratamento com medicações, como anti-histamínicos e corticoides, também são importantes tanto nas crises agudas como na prevenção de novas crises. A alergologista informa que não há nenhum serviço específico para tratamento direto aos pacientes, e a orientação é procurar um pronto socorro para o atendimento inicial, e se for necessário, o paciente será encaminhado para um serviço especializado.
Em Porto Velho, nos casos mais graves, se o paciente for criança, os responsáveis podem procurar atendimento no Hospital Infantil Cosme e Damião, localizado à Rua Benedito de Souza Brito, número 4045, bairro Industrial.
Segundo o Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia (Cremero), o Estado conta com oito especialistas em alergologia e imunologia.
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