Nova fiscalização do TCE detecta problemas na saúde de Porto Velho

Na ocasião, o Tribunal de Contas constatou que havia unidade sem atendimento médico, porque os profissionais estavam “dormindo” naquele momento

Fonte: ASCOM TCE-RO - Publicada em 15 de julho de 2024 às 11:04

Nova fiscalização do TCE detecta problemas na saúde de Porto Velho

Uma nova fiscalização surpresa foi realizada pelo Tribunal de Contas (TCE-RO), na madrugada desta sexta-feira (12/7). Os auditores retornaram às unidades de pronto atendimento (UPAs) e policlínicas de Porto Velho.

O TCE avaliou, principalmente, a disponibilidade de profissionais de saúde, o armazenamento e fornecimento de medicamentos, a oferta de exames conforme as necessidades emergenciais e a qualidade do atendimento prestado pelos profissionais de saúde.

Nesta sexta-feira, as equipes foram mobilizadas e vistoriaram as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da Zona Sul e da Zona Leste, o Pronto Atendimento Ana Adelaide e o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU).

Na ocasião, o Tribunal de Contas constatou que havia unidade sem atendimento médico, porque os profissionais estavam “dormindo” naquele momento.

Foi o caso, por exemplo, do Ana Adelaide. Os auditores verificaram pacientes em fila de espera, em torno de uma hora. Havia apenas uma médica atendendo e três profissionais no chamado repouso.

Naquela unidade, foi constatado ainda que o aparelho de raio-X está sem funcionar, há duas semanas. Também faltam insumos básicos e há demora no atendimento.

SAMU

Quanto ao SAMU, o TCE verificou que as ambulâncias constam com quatro equipes, mas só duas em condições de atender, devido à falta de macas.

Isso porque, em razão da ausência de leitos nos hospitais, as macas acabam sendo utilizadas para esse fim, naquelas unidades de saúde.

Desse modo, a ambulância fica sem o equipamento e impedida de sair para realizar novos atendimentos.

FALTA DE SEGURANÇA

Outro ponto levantado pela equipe do TCE: ausência de segurança para os profissionais e usuários das unidades de saúde.

Já nas UPAs da Zona Sul e Leste, o cenário foi de pouco movimento de pacientes. Em relação às escalas, foram registradas ausências pontuais de plantonistas.

AGILIDADE NAS PROVIDÊNCIAS

Em razão do que foi constatado, o Tribunal de Contas já entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde, responsável pelo gerenciamento das unidades.

Foi informado, pela gestão municipal, que o novo aparelho de raio-X já está em processo de licitação.

Novamente, o TCE cobrou rapidez na adoção das providências necessárias para o efetivo e bom atendimento à população, que necessita dos serviços.

A ação se harmoniza com diretrizes do TCE-RO de fazer a Indução para Efetividade de Políticas Públicas, em favor, primordialmente, do cidadão, e o Controle Externo Orientado por Dados (CEOD), ao aproveitar melhor os servidores que atuam diretamente na área de fiscalização.

Nova fiscalização do TCE detecta problemas na saúde de Porto Velho

Na ocasião, o Tribunal de Contas constatou que havia unidade sem atendimento médico, porque os profissionais estavam “dormindo” naquele momento

ASCOM TCE-RO
Publicada em 15 de julho de 2024 às 11:04
Nova fiscalização do TCE detecta problemas na saúde de Porto Velho

Uma nova fiscalização surpresa foi realizada pelo Tribunal de Contas (TCE-RO), na madrugada desta sexta-feira (12/7). Os auditores retornaram às unidades de pronto atendimento (UPAs) e policlínicas de Porto Velho.

O TCE avaliou, principalmente, a disponibilidade de profissionais de saúde, o armazenamento e fornecimento de medicamentos, a oferta de exames conforme as necessidades emergenciais e a qualidade do atendimento prestado pelos profissionais de saúde.

Nesta sexta-feira, as equipes foram mobilizadas e vistoriaram as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da Zona Sul e da Zona Leste, o Pronto Atendimento Ana Adelaide e o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU).

Na ocasião, o Tribunal de Contas constatou que havia unidade sem atendimento médico, porque os profissionais estavam “dormindo” naquele momento.

Foi o caso, por exemplo, do Ana Adelaide. Os auditores verificaram pacientes em fila de espera, em torno de uma hora. Havia apenas uma médica atendendo e três profissionais no chamado repouso.

Naquela unidade, foi constatado ainda que o aparelho de raio-X está sem funcionar, há duas semanas. Também faltam insumos básicos e há demora no atendimento.

SAMU

Quanto ao SAMU, o TCE verificou que as ambulâncias constam com quatro equipes, mas só duas em condições de atender, devido à falta de macas.

Isso porque, em razão da ausência de leitos nos hospitais, as macas acabam sendo utilizadas para esse fim, naquelas unidades de saúde.

Desse modo, a ambulância fica sem o equipamento e impedida de sair para realizar novos atendimentos.

FALTA DE SEGURANÇA

Outro ponto levantado pela equipe do TCE: ausência de segurança para os profissionais e usuários das unidades de saúde.

Já nas UPAs da Zona Sul e Leste, o cenário foi de pouco movimento de pacientes. Em relação às escalas, foram registradas ausências pontuais de plantonistas.

AGILIDADE NAS PROVIDÊNCIAS

Em razão do que foi constatado, o Tribunal de Contas já entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde, responsável pelo gerenciamento das unidades.

Foi informado, pela gestão municipal, que o novo aparelho de raio-X já está em processo de licitação.

Novamente, o TCE cobrou rapidez na adoção das providências necessárias para o efetivo e bom atendimento à população, que necessita dos serviços.

A ação se harmoniza com diretrizes do TCE-RO de fazer a Indução para Efetividade de Políticas Públicas, em favor, primordialmente, do cidadão, e o Controle Externo Orientado por Dados (CEOD), ao aproveitar melhor os servidores que atuam diretamente na área de fiscalização.

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