O DIA NA HISTÓRIA 01 DE MARÇO!

1988 – A Universidade Federal de Rondônia, Unir, inaugura seu campus, denominado “José Ribeiro Filho”, a 10 KM do centro de Porto Velho

Lúcio Albuquerque
Publicada em 01 de março de 2023 às 11:55
O DIA NA HISTÓRIA 01 DE MARÇO!

RONDÔNIA: 1984 – O comitê rondoniense pró-eleição direta anuncia ampliação da organização do movimento. 2008 – A  Agência Nacional do Petróleo anuncia que postos de gasolina colocam 13% a mais de álcool na gasolina vendida no Estado. 1988 – A Universidade Federal de Rondônia, Unir, inaugura seu campus, denominado “José Ribeiro Filho”, a 10 KM do centro de Porto Velho. 2012 – A Assembleia Legislativa instala comissão para processar cinco deputados envolvidos na Operação Termópilas.

COMEMORA-SE: Dia Nacional do Turismo Ecológico.  Dia Mundial de Zero Discriminação. Dia das Crianças Doentes. Dia Pan-Americano de Turismo.  Dia Internacional da Proteção Civil. Católicos celebram Santo Albino de Angeres, São Félix III

BRASIL: 1845 — Acordo assinado por David Canabarro e o Duque de Caxias encerra a Revolução Farroupilha. 1870 — Fim da Guerra do Paraguai, iniciada em 1864. 1894 — Prudente de Moraes é o 1º presidente eleito por voto direto no Brasil. 1923 — Morre Ruy Barbosa (n. 1849),  jurista, jornalista e político.

MUNDO: 1290 — O rei Dom Dinis assina o documento Scientiae thesaurus mirabilis, criando a Universidade de Coimbra (PORT). 1998 — O filme Titanic torna-se o primeiro filme a ganhar mais de U$ 1 bi em todo o mundo.

FOTO DO DIA: OS REGATÕES DO ABUNÃ

Um dos setores que ainda falta muito para serem bem conhecidos e também da importância que tiveram para a economia desde os tempos anteriores à construção da ferrovia Madeira-Mamoré é o dos regatões, que além venderem ou trocarem seus produtos levavam também informação sobre as pessoas e as vilas da região.

Traziam mercadorias diversas, que podiam ir de fardos de gêneros alimentícios a medicamentos ou pacotes de fumo e de pentes, e que trocavam com seringueiros e outros moradores, por peles de animais, castanha, borracha etc.
Quando surgiam na curva do rio, logo chamavam a atenção e as pessoas iam para a “beira”, como ouvi de antigos moradores – também no Amazonas. Eram essenciais como agentes de comunicação, porque não havia rádio nem outro meio de comunicação e o regatão acabava sendo também um informante do que acontecia.

O preço do que vendia ou que oferecia para trocar sempre era mais do que seria o normal. Da mesma forma o preço que pagavam, em dinheiro ou no escambo, era ditado por eles e o ribeirinho, sem outra opção, acabava pagando o pedido ou o oferecido.

Na foto, um regatão desembarcando borracha adquirida numa viagem pelo Rio Abunã.

(F. Acervo Aldenir Courinos, no saudosismoportovelhense)

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