O espetáculo grotesco da suposta “rachadinha”
Em meio a denúncias de fantasmas e rachadinhas, TCE e MP reforçam vigilância sobre a ética na gestão pública em Rondônia
O Tribunal de Contas de Rondônia (TCERO) tem realizado ações com a finalidade de conscientizar e orientar gestores da coisa pública e agentes políticos sobre a correta aplicação dos recursos, como manda as normas vigentes, principalmente quando há troca de mandatos (prefeitos, deputados estaduais e vereadores).
Paralelo a isso, o Ministério Público de Rondônia (MPRO) está sempre de portas abertas, atuando em parceria com poderes por meio de inciativas que visam garantir a ética e a transparência na condução dos negócios públicos. Excessos de cargos comissionados, servidores fantasmas e práticas de “rachadinhas” estão na ordem do dia, mas há outros temas tão relevantes quanto esses.
Pelo jeito, tanto o TCERO quanto o MPRO têm pregado a ouvidos moucos. Infelizmente, sempre aparece alguém disposto a colocar em funcionamento a velha máquina da esperteza, achando que vai conseguir enganar promotores experientes, com anos e anos de janela, dotados de extraordinária capacidade olfativa, capaz de sentir o odor desagradável de malandragem a quilômetros de distância.
Não faz muito tempo, o MPRO, por meio da 7ª. Promotoria de Justiça, cobrou explicações da Câmara Municipal de Porto Velho sobre possíveis servidores fantasmas e eventual prática de “rachadinha”. Aos acusados de hoje, contudo, dou-lhes o benefício da dúvida. Afinal, não é justo apontar o dedo na direção ninguém precipitadamente, porém, há uma exigência pública de que as investigações sejam feitas com rigor e, se ficar comprovado que houve má-fé, os responsáveis precisam ser exemplarmente punidos.
As pessoas que moram em Porto Velho merecem mais respeito e esperam que a atitude dos que assumem funções no espaço do público não se torne pequena, como se tem visto, com as devidas exceções. Há, de parte de homens e de mulheres desta cidade exigências maiores que esperam ver assumidas, de maneira responsável, por quem administra e legisla em nome dos interesses do povo. O sentimento popular experimentado diante de episódios dessa natureza é o da vergonha.
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