O perigo da manipulação
Trocando em miúdo, os serviços seriam usados como objetos de troca. Assim, o que já é precário, acaba ficando pior
É comum, durante as campanhas eleitorais, principalmente para os cargos de governador, senador, deputados federal e estadual, ouvir rumores de que órgãos importantes à manutenção de serviços essenciais à população passariam a viver sob a pressão do pleito eleitoral. Trocando em miúdo, os serviços seriam usados como objetos de troca. Assim, o que já é precário, acaba ficando pior.
Estamos em pleno ano eleitoral. Daqui a seis meses, os eleitores retornarão às urnas para o cumprimento do dever cívico. É preciso que as autoridades ampliem a vigilância para evitar que o ritmo eleitoral não invada ainda mais a administração pública. É um dever fazer isso.
Insisto, porém, que isso não passa de mera especulação. Não se está afirmando absolutamente nada, apesar de muita gente achar que continua em ação a velha prática de oferecer facilidades momentâneas em setores que recebem maior pressão por parte dos populares. Em geral, os serviços relacionados à área da saúde seriam, digamos assim, os mais “ofertados”, como se fossem concessão de benefícios particulares.
Gratifica saber, portanto, que, a cada eleição, os órgãos de fiscalização mantêm um plantão para receber denúncias dos eleitores, o que é algo extremamente positivo em meio ao quadro que se desenha. As tentativas de manipulação das pessoas em troca de votos são frequentemente denunciadas. E os órgãos que têm a tarefa de defender os interesses da população precisam continuar atuando de forma determinada, criando barreiras muito mais fortes para impedir que os eventuais compradores de votos logrem o êxito desejado.
Os serviços públicos, como o próprio nome já diz, são públicos, e não particulares. Por isso, não podem ser tratados como reféns de uns poucos e transformados em moeda de troca. Embora haja quem diga que essa tem sido uma prática comum, em contrapartida, cresce o número de eleitores que não só vem dizendo um não a essa modalidade de crime, como também denunciando a sua existência.
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