Órgãos prestaram esclarecimento sobre o novo decreto

Na oportunidade, Isaú Fonseca esclareceu dúvidas sobre o Decreto Municipal N.º 14.860, de 11 de março de 2021, que segue as determinações do Governo de Rondônia, por meio do Decreto Estadual N.º 25.859, publicado em 6 de março

Decom Ji-Paraná
Publicada em 15 de março de 2021 às 15:26
Órgãos prestaram esclarecimento sobre o novo decreto

O Prefeito de Ji-Paraná, Isaú Fonseca (MDB), concedeu entrevista coletiva, na manhã desta segunda-feira (15), na sede da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), para falar sobre as medidas temporárias de isolamento social, visando o combate ao novo coronavírus (Covid-19) no município. O titular da Semusa, Ivo da Silva, o diretor do Departamento de Vigilância Sanitária, Antelmo Ferreira, e o diretor técnico do Hospital Municipal Dr. Claudionor Couto Roriz, Hendriw de Souza Ribeiro, também participaram da entrevista.

Na oportunidade, Isaú Fonseca esclareceu dúvidas sobre o Decreto Municipal N.º 14.860, de 11 de março de 2021, que segue as determinações do Governo de Rondônia, por meio do Decreto Estadual N.º 25.859, publicado em 6 de março.

Segundo as novas normas, municípios enquadrados nas fases I, II e III do ‘Plano Todos por Rondônia’, devem restringir a locomoção e a circulação de pessoas durante os fins de semana, do período entre 21h de sexta-feira até as 6h de segunda, além do fechamento do comércio considerado não essencial durante este período.

“A fiscalização já começa na sexta-feira, levando em consideração o novo decreto. Usamos do bom senso, com as empresas que prontamente fecharam. Algumas empresas pequenas não estavam informadas. As grandes empresas estavam cientes, algumas fecharam e outras insistiram em ficar abertas, mas a lei é para todos”, explicou o diretor da Vigilância Sanitária, Antelmo Ferreira.

O risco iminente do desabastecimento de oxigênio também foi um dos temas debatidos na reunião. Recentemente, a empresa responsável pelo fornecimento do material no Estado enviou um ofício ao Ministério da Saúde, explicando que só tinha insumos suficientes para fornecer oxigênio por mais 15 dias.

“Temos que nos policiar, pois não sabemos o que pode acontecer no futuro. Podemos prever a falta de oxigênio e muitas mortes, se nós não nos atentarmos às aglomerações, festas clandestinas e o respeito ao protocolo do Governo”, destacou o prefeito Isaú Fonseca.

O diretor técnico do HM, Hendriw Ribeiro, fez um alerta, destacando que o estoque de oxigênio do hospital poderá acabar ainda nesta semana.  Antes da pandemia, o consumo de oxigênio na unidade era de aproximadamente 150 metros cúbicos (m³) por semana, atualmente a demanda diária se aproxima da marca de 600 m³ diariamente.

“Existe um prazo, que é nesta próxima quinta-feira [18]. Neste dia, é o momento em que duas das maiores empresas, que fornecem oxigênio, informaram que acabará a matéria-prima para a fabricação de oxigênio. Então, a partir de agora é tudo ou nada! Ou nós partimos para tentar salvar a vida das pessoas, tomando medidas talvez um pouco drásticas, ou muita gente vai agonizar sem oxigênio. Quinta-feira é o prazo”, alertou o diretor.

O secretário da Semusa, Ivo Silva, destacou as ações promovidas pela pasta, em parceria com outros órgãos da administração municipal, para tentar frear o contágio da doença em Ji-Paraná, em especial sobre as orientações de isolamento social, para as pessoas que testarem positivo para a Covid-19.

“Várias ações têm sido trabalhadas, para que possamos controlar essa pandemia. As normas do decreto, ações da vigilância sanitária, a entrega incansável da equipe do Hospital Municipal e, em especial, os trabalhos de orientação no sentido do isolamento”, frisou o titular da Saúde.

Ivo da Silva também ressaltou sobre o caso do bairro Novo Brasília, no segundo distrito de Ji-Paraná, que apresenta a maior incidência de casos positivos de Covid-19. Segundo o último Boletim Epidemiológico do município, publicado no domingo (14), Ji-Paraná já registrou 11.265 casos, sendo que 1.466 destes foram no Nova Brasília.

“Nós temos um ponto de estrangulamento no bairro Novo Brasília, que vai da T-4 até a T-7, onde temos Banco do Brasil, Caixa Econômica, Casa Lotérica, supermercados de grande porte e uma grande quantidade de comércios, que fazem com que tenhamos uma aglomeração muito grande de pessoas”, detalhou o secretário.

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