Pais de bebês e recém-nascidos devem ficar atentos quanto a contaminação pelo vírus sincicial respiratório no período chuvoso
Demais pessoas podem ser infectadas com o vírus como adolescentes ou adultos, mas sem grandes consequências
A doença é tratável em ambiente ambulatorial com a administração dos medicamentos no período certo
O Governo do Estado de Rondônia, por intermédio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa), alerta sobre a disponibilidade de tratamento a infectados pelo vírus sincicial respiratório (VSR), uma das principais causas de infecções das vias respiratórias superiores em recém-nascidos ou bebês, que podem levar a óbito caso, não seja tratado rapidamente.
O vírus aumenta a probabilidade de infecções no período chuvoso, pois é nesta época que há maior suscetibilidade de contaminação e agravamento. “As crianças que nascem prematuramente, com menos de 28 semanas de idade gestacional e as crianças que têm menos de dois anos e algum tipo de doença cardíaca ou pulmonar, podem ir a óbito por causa do vírus. Por esse motivo, é necessário que o tratamento seja feito com imunobiológicos”, explica o coordenador do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) da Agevisa, Kerry Alesson Souza de Almeida.
O coordenador ressalta que as demais pessoas podem ser infectadas com o vírus, como adolescentes ou adultos sem grandes consequências, o risco de morte é para os menores de dois anos.
A doença é tratável em ambiente ambulatorial com protocolos de medicamentos que requer rigor nos horários de administração. “O medicamento contra o VSR, é o palivizumabe, de custo elevado, adquirido pelo Ministério da Saúde que distribui para os Estados, que repassa para as regionais de saúde que aplicam a dosagem um vez por mês na criança até ela completar um ano de vida”, disse Kerry.
De acordo com o coordenador, os imunobiológicos foram iniciados neste mês de janeiro para aplicação nas Unidades de Saúde no Estado. Para isso, os pais precisam cadastrar a criança na unidade de saúde mais próxima da residência, deve levar os documentos da criança, receita médica e o termo indicando a necessidade do medicamento.
CUIDADOS
Para driblar a doença, a orientação é manter as crianças bem agasalhadas, evitar aglomerações, contato com outras crianças e manter a higienização regularmente. “São cuidados simples. Entretanto se a criança com menos de dois anos apresentar os sintomas da doença, com problemas pulmonares ou cardíacos, o profissional de saúde encaminhará encaminhar para receber a dosagem do medicamento”, finalizou Kerry Alesson.
Os sintomas do VSR é semelhante aos de um resfriado comum como, por exemplo, secreção nasal, espirros, tosse seca, febre baixa e dores de garganta e de cabeça.
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