Eu e minha família nos solidarizamos com todos os que estão sofrendo com a grande perda.  Em meu nome, da Lisete, do Thiago e do Vini, reproduzo esse texto de autoria do Vinicius Canova, em homenagem à Adilson: 

“Adilson, cinegrafista, foi uma das primeiras pessoas que conheci no novo-velho trabalho da minha mãe quando voltamos a morar em Rondônia, no final dos anos 90. À época a SIC TV ainda era Candelária e funcionava lá na Duque de Caxias. 

Cara humilde, querido, brincalhão, sem tempo ruim, sempre com um sorriso no rosto e uma piada na ponta da língua pra sarrear e aliviar o cotidiano maçante do jornalismo, que à ocasião já admirava a distância sem saber que seria também um de seus membros no futuro. 

Sua partida prematura deixa tudo monocromático. Sem aquele aperto de mão forte seguido de um estalo usando os dedos polegar e médio, assinatura dele, uma espécie de bordão gestual na hora de cumprimentar quem quer que fosse, enfim, faz com que as coisas se tornem bem sem graça. 

Porque ele era a graça. E me contagiou com ela, diga-se de passagem. 

Rondônia perde um grande profissional; e o mundo um pedaço significativo da alegria de viver. 

Vá em paz, Indião!”