Polícia Militar realiza Operação Patrulhamento Rural e coíbe ataque de invasores em fazenda
São constantes os ataques aos funcionários da fazenda, o mais grave ocorreu no final do mês de março deste ano, quando um grupo de invasores ateou fogo em casas e outras edificações da fazenda
Na manhã da segunda-feira (10), Policiais Militares do 3º Batalhão de Polícia Militar realizaram mais um patrulhamento Rural na fazenda Nossa Senhora Aparecida, em Chupinguaia, a fim de garantir a manutenção da ordem pública na região.
A missão promovida pelo Comando Regional de Policiamento III foi acompanhada por jornalistas da cidade de Vilhena, na qual a imprensa foi equipada com coletes balísticos e capacetes com a finalidade de que a segurança individual fosse garantida.
Cenário
Desde agosto de 2020, os invasores de terras, que se intitulam da Liga dos Camponeses Pobres (LCP), ocupam parte da fazenda Nossa Senhora Aparecida, a qual é um desmembramento da antiga fazenda Santa Elina, pois desde 1995, a área é alvo de ataques e invasões, sendo que a maior parte da propriedade rural já foi dividida e entregue, a exemplo dos assentamentos Maranatá e Zé Bentão.
São constantes os ataques aos funcionários da fazenda, o mais grave ocorreu no final do mês de março deste ano, quando um grupo de invasores ateou fogo em casas e outras edificações da fazenda. Outra avaria apontada é relativa ao gado, que de agosto de 2020 até agora, mais de 70 cabeças de gado sumiram, o que dá em torno de R$300 mil de prejuízo ao proprietário da fazenda.
Os contínuos ataques e depredações de patrimônios particulares, como queimas de fogos para intimidação, destruição de porteiras, currais, pichações, armadilhas ao longo das estradas de acesso com pregos, “jacarés” e outros artifícios no intuito de danificar pneus e veículos da Polícia Militar, bem como de usuários das vias, são constantes.
Enfrentamento recente
Na última quarta-feira (05), as equipes policiais do 3º BPM empenhados na Operação Reforço no Patrulhamento Rural, na região de Chupinguaia, coibiram ataques dos invasores que utilizaram bombas de coquetel molotov para atacar as guarnições, além de fogos de artifícios e pedras jogadas na direção dos policiais.
Os ataques se deram em retaliação, pois os militares estavam retirando as armadilhas que os invasores armam ao longo das vias de acessos, prestando apoio na segurança para que os funcionários da fazenda possam reparar os danos em currais e cercas, zelando pela segurança da população, devido ao conflito ali instaurado.
A Polícia Militar, no intuito de promover e manter a ordem pública, realiza o serviço preventivo nas linhas de acesso com abordagem em veículos e pessoas, patrulhamento nas vias a fim de retirar armadilhas e coibir ataques aos usuários das vias, e, consequentemente, a segurança dos funcionários que continuam trabalhando nas dependências da fazenda.
Texto: CB PM Valdete e SB PM Belli / P5 do 3º BPM
Fonte e foto: Boletim de Ocorrência SISEG/ P5/ Jornal Rota Policial News
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