Polícia Técnico-Científica de Rondônia convoca familiares de desaparecidos para coleta de DNA
Cada perfil genético incluído no banco representa mais uma possibilidade de reunir famílias e esclarecer casos
A Polícia Técnico-Científica de Rondônia (Politec-RO) está convocando familiares de pessoas desaparecidas para participarem da Campanha Nacional de Coleta de DNA, que acontece em todo o país de 5 a 15 de agosto de 2025. A iniciativa é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e tem como objetivo ampliar o Banco Nacional de Perfis Genéticos, aumentando as chances de localização e identificação de pessoas desaparecidas.
Em Rondônia, as coletas são realizadas por profissionais especializados, de forma simples, rápida e indolor, por meio de swab bucal (cotonete estéril) ou, em alguns casos, com uma gota de sangue do dedo.
“Cada perfil genético incluído no banco representa mais uma possibilidade de reunir famílias e esclarecer casos. É um trabalho que une tecnologia de ponta e sensibilidade humana para enfrentar o drama do desaparecimento”, destaca o secretário de Segurança, Defesa e Cidadania, Felipe Vital.
Embora a mobilização nacional ocorra de 5 a 15 de agosto, a coleta de DNA pode ser feita durante todo o ano em qualquer unidade da Politec.
Pontos de coleta durante o período da campanha (5 a 15/08/2025):
Porto Velho – Instituto de DNA Criminal da POLITEC
Avenida Pinheiro Machado, 1858 – Bairro São Cristóvão
Ariquemes – Coordenadoria Regional de Criminalística
Av. Tancredo Neves, esquina com Rua Novo Horizonte – Bairro Bela Vista
Jaru – Delegacia Regional
Rua Raimundo Cantanhede, 836 – Setor II
Ji-Paraná – Coordenadoria Regional de Criminalística
Rua 31 de Março, 1399 – Jardim Presidencial
São Miguel do Guaporé – Coordenadoria Regional de Criminalística
Rua Gov. Jorge Teixeira, 611 – Bairro Novo Oriente
Rolim de Moura – Coordenadoria Regional de Criminalística
Rua Rio Verde, 4678 – Centro
Cacoal – Coordenadoria Regional de Criminalística
Avenida Juscimeira, 215 – Bairro Novo Horizonte
Vilhena – Coordenadoria Regional de Criminalística
Rua Luiz Maziero, 4650 – Jardim América – UNISP
Guajará-Mirim – Coordenadoria Regional de Criminalística
Avenida Duque de Caxias, 1720 – Bairro 10 de Abril
Quem pode doar
Podem doar DNA familiares de pessoas desaparecidas que ainda não tenham feito o procedimento anteriormente. A prioridade é para parentes de primeiro grau: pai, mãe, filhos ou irmãos biológicos.
Documentos e informações necessárias:
Documento de identidade com foto;
Dados do Boletim de Ocorrência (número, estado e delegacia);
Se possível, objetos pessoais da pessoa desaparecida com vestígios de DNA (ex.: escova de dente, dente de leite guardado, cordão umbilical).
Não é necessário estar em jejum. Crianças podem doar, desde que acompanhadas por responsável legal.
O que acontece após a coleta
O perfil genético do familiar será inserido no Banco Nacional de Perfis Genéticos e comparado continuamente com amostras de pessoas não identificadas, vivas ou falecidas, de todo o Brasil e, em alguns casos, até do exterior.
Se houver coincidência, a Polícia Civil elaborará laudo pericial e comunicará oficialmente à família. Nesses casos, o perfil genético é excluído do banco.
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