Política de proteção a órfãos do feminicídio é proposta por Cláudia de Jesus

O PL busca garantir assistência integral a crianças e adolescentes vítimas indiretas da violência de gênero

Fonte: Texto: Cristiane Abreu / Assessoria parlamentar - Publicada em 13 de junho de 2024 às 10:21

Política de proteção a órfãos do feminicídio é proposta por Cláudia de Jesus

Iniciativa busca estabelecer uma rede de apoio abrangente as vítimas indiretas da violência contra as mulheres (Foto: Rafael Oliveira I Secom ALE/RO)

Um Projeto de Lei (PLO 501/2024) da deputada estadual Cláudia de Jesus (PT) foi apresentado na Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero), com o objetivo de instituir a Política Estadual de Proteção e Atenção Integral para Crianças e Adolescentes Órfãos do Feminicídio. A iniciativa propõe estabelecer uma rede de apoio abrangente que assegure o bem-estar físico, emocional e social das vítimas indiretas da violência contra as mulheres.

A deputada destacou a urgência da medida. "É um imperativo moral e social garantir que essas vítimas indiretas da violência de gênero recebam o suporte necessário para superar o trauma e reconstruir suas vidas", afirmou a deputada.

Além de atender às necessidades imediatas de segurança e saúde mental, o projeto também promove uma abordagem integrada e multissetorial, coordenando esforços entre os sistemas de saúde, educação, assistência social e justiça. A legislação proposta não apenas fornece um caminho claro para o restabelecimento das vidas desses órfãos com dignidade e segurança, mas também serve como uma declaração pública contra a violência de gênero, reforçando o compromisso do Estado em combater suas causas raízes. O projeto segue na Alero para análise das comissões da Casa.

Dados nacionais

Em 2022, o Brasil registrou o trágico recorde de feminicídios desde que o indicador começou a ser medido. Foram 1.437 vítimas, um aumento de 6,1% em relação ao ano anterior, segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Embora não exista uma estatística oficial de órfãos desses crimes, estima-se que pelo menos 2.529 crianças e adolescentes perderam suas mães num único ano, com base na taxa brasileira de fecundidade estimada pelo IBGE.

Política de proteção a órfãos do feminicídio é proposta por Cláudia de Jesus

O PL busca garantir assistência integral a crianças e adolescentes vítimas indiretas da violência de gênero

Texto: Cristiane Abreu / Assessoria parlamentar
Publicada em 13 de junho de 2024 às 10:21
Política de proteção a órfãos do feminicídio é proposta por Cláudia de Jesus

Iniciativa busca estabelecer uma rede de apoio abrangente as vítimas indiretas da violência contra as mulheres (Foto: Rafael Oliveira I Secom ALE/RO)

Um Projeto de Lei (PLO 501/2024) da deputada estadual Cláudia de Jesus (PT) foi apresentado na Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero), com o objetivo de instituir a Política Estadual de Proteção e Atenção Integral para Crianças e Adolescentes Órfãos do Feminicídio. A iniciativa propõe estabelecer uma rede de apoio abrangente que assegure o bem-estar físico, emocional e social das vítimas indiretas da violência contra as mulheres.

A deputada destacou a urgência da medida. "É um imperativo moral e social garantir que essas vítimas indiretas da violência de gênero recebam o suporte necessário para superar o trauma e reconstruir suas vidas", afirmou a deputada.

Além de atender às necessidades imediatas de segurança e saúde mental, o projeto também promove uma abordagem integrada e multissetorial, coordenando esforços entre os sistemas de saúde, educação, assistência social e justiça. A legislação proposta não apenas fornece um caminho claro para o restabelecimento das vidas desses órfãos com dignidade e segurança, mas também serve como uma declaração pública contra a violência de gênero, reforçando o compromisso do Estado em combater suas causas raízes. O projeto segue na Alero para análise das comissões da Casa.

Dados nacionais

Em 2022, o Brasil registrou o trágico recorde de feminicídios desde que o indicador começou a ser medido. Foram 1.437 vítimas, um aumento de 6,1% em relação ao ano anterior, segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Embora não exista uma estatística oficial de órfãos desses crimes, estima-se que pelo menos 2.529 crianças e adolescentes perderam suas mães num único ano, com base na taxa brasileira de fecundidade estimada pelo IBGE.

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