Prefeitura de Porto Velho implanta nova ferramenta tecnológica para auxiliar na consulta, análise e disseminação de dados geográficos de Porto Velho
Ferramenta é um marco em questão de modernização da base cadastral e muito apta a promover o desenvolvimento da cidade, tanto como instituição social, ambiental e fiscal
Conforme Ronconi, a ferramenta é um marco na questão de modernização da base cadastral
Denominado Sistema de Informações Geográficas de Porto Velho (SIG-PVH), a ferramenta, ao ser implantada, vai facilitar tanto o trabalho dos servidores da Prefeitura de Porto Velho, quanto do cidadão que terá acesso à informação tecnicamente em tempo real. A atual gestão está promovendo uma modernização no campo fundiário e no campo de planejamento territorial para agilizar tanto a tramitação de processos no fornecimento de informações, quanto na agilidade também da atualização da base cadastral.
Segundo o diretor do Departamento de Geoprocessamento da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão (Sempog), Rafael Ronconi, o SIG-PVH, é uma ferramenta que visa basicamente trabalhar informações planilhadas, informações físicas associadas a informações geoespaciais e também georreferenciadas.
“Poderemos afirmar com precisão que se determinado loteamento ou edificação está naquela posição geográfica, sendo a informação espacial vem associada a uma informação tabular, o atual proprietário, a metragem quadrada, quem foi o antigo proprietário, toda a informação cadastral somada à informação espacial”, disse. Ainda conforme Ronconi, a ferramenta é um marco na questão de modernização da base cadastral e muito apta a promover o desenvolvimento da cidade, tanto como instituição social, quanto ambiental.
Marvin Farias é o responsável do DRCF para promover a integração da ferramenta e a sua utilização
O gerente da Divisão de Articulação Sistêmica e Intersetorial do Departamento de Geoprocessamento, Marvin Farias, é o responsável do DRCF para promover a integração da ferramenta e a sua utilização.
“A Secretaria Municipal de Regularização Fundiária, Habitação e Urbanismo (Semur), desde o início do processo, vem se mostrando muito interessada e aberta na utilização do SIG-PVH atividade cotidiana. Iniciamos as atividades com os servidores, no qual fizemos um mapeamento de todas as suas atividades e dos dados que eles possuíam, sejam físicos ou digitais, para que pudessem se integrar dentro do SIG. Dentro desse processo, também começamos os treinamentos com os servidores para o seu uso, assim como para a construção do fluxo de atividades dos servidores dentro do sistema”, explicou Farias.
Para acessar a ferramenta e conhecer essas informações que estão em fase de implantação, será pelo no site da Sempog, na barra superior, onde está escrito Geoportal. “É uma ferramenta que foi de implementação interna da Prefeitura, elaborada internamente pelos servidores. Dentro dessa ferramenta consta o sistema que foi entregue, que é o SIG-PVH. No momento, somente os servidores podem acessar, mas estamos trabalhando também para futuramente fornecermos mais informações por meio do SIG ou do Geoportal, que hoje já está sendo utilizado para a população, para acesso a informações urbanas e territoriais da Prefeitura”, complementou Marvin Farias.
Edemir Brasil lembrou que desde 2020 a Prefeitura vem com o projeto da digitalização
Geisa Pacheco, servidora do Departamento de Regularização e Cadastro Fundiário, ressaltou que neste momento a Semur está recebendo essa ferramenta criada com o objetivo de facilitar os processos tanto para os servidores, quanto para a população.
O secretário-adjunto da Semur, Edemir Brasil lembrou que desde 2020 a Prefeitura vem com o projeto da digitalização e da transformação eletrônica dos seus processos. Inicialmente foi o TCDF, nosso famoso processo eletrônico, que foi um programa cedido pelo Tribunal de Contas do Instituto Federal, que se tornou o Processo Eletrônico da Prefeitura. Após isso, foi realizado novo georreferenciamento da cidade, esse georreferenciamento não acontecia desde 2002 e agora está chegando a fase da implantação do Geo 360, ou seja, esse georreferenciamento disponibilizado mediante plataforma eletrônica para que a Prefeitura utilize.
“Todo esse ciclo é para alcançarmos o Cadastro Multifamilitário da Prefeitura de Porto Velho, um instrumento de planejamento urbano e fiscal, onde todas as secretarias terão acesso, em tempo real, aos mapas interativos, demonstrando infraestrutura, obras, ruas, quadras, e isso é um importante planejamento de gestão. E todas essas fases, processo eletrônico, georreferenciamento e a exploração do Geo 360, é para alcançar esse o instrumento multifamilitário, que vai dar um salto na Prefeitura de Porto Velho, que é definitivamente abandonar os velhos mapas em papel, colocar tudo de forma digital. E, após isso, a ideia é implantar inteligência artificial na consulta desses mapas”, finalizou.
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