Prefeitura firma parceria para manutenção de estradas rurais

​​​​​​​Proprietária do porto vai ceder máquinas e equipamentos para manutenção de estradas no entorno de Cujubim Grande.

Fonte comdecom
Publicada em 30 de maio de 2017 às 09:39
Prefeitura firma parceria para manutenção de estradas rurais

Com um tráfego tão intenso que no pique das colheitas de soja e milho no Mato Grosso chega a receber o tráfego diário de até 280 carretas bi-trens, a pequena estrada vicinal de apenas sete quilômetros que liga a RO-05 ao Porto Bertolini, às margens do rio Madeira na localidade de Cujubim Grande, precisa de manutenção permanentemente para não deixarem isolados moradores daquela região e o próprio porto, que recebe e faz o transbordo de grãos de Porto Velho até Santarém, no Pará. O porto tem capacidade para carregar até 12 mil toneladas por dia.

Para garantir as boas condições de trafegabilidade não só da estrada de acesso à Vila de Cujubim Grande, como também das estradas do entorno, o prefeito dr Hildon Chaves e o secretário municipal da Agricultura, Francisco Evaldo, assinaram um termo de cooperação com o gerente local, Cláudio Gonzales e com o gerente corporativo de portos, Márcio Verdini, ambos do Porto Belini para trabalharem juntos na recuperação e manutenção de aproximadamente 60 quilômetros de estradas.

Gonzales disse que de janeiro até o dia 5 de abril, a empresa gastou R$ 100 mil com cascalho para a manutenção dos sete quilômetros até o porto. Segundo o presidente da Associação dos Moradores de Cujubim Grande, a prefeitura nunca fez uma obra de recuperação e manutenção definitiva. Os serviços foram sempre meros paliativos quando já estava ficando intrafegável.

Verdini sugeriu ao prefeito o asfaltamento do trecho de sete quilômetros da RO-05 até o Porto, já que o governo estadual vai licitar nos próximos dias a pavimentação da rodovia estadual, mas dr Hildon explicou que essa é uma reivindicação que precisaria do envolvimento das bancadas federais de Rondônia e do Mato Grosso, vez que a qualidade do asfalto precisa ser diferenciado para suportar o intenso tráfego pesado, consequentemente um pavimento bem mais caro, e, sobretudo, por ser um trecho por onde escoa-se cerca de 80% de toda a produção de grãos do Norte do Mato Grosso.

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