Prefeitura realiza evento na Biblioteca Municipal Viveiro das Letras em celebração ao Dia da Consciência Negra
Sarau contou com apresentação de diversos artistas da arte e cultura negra local
Programação contou com intervenções musicais, poéticas, literárias e exposições
A Prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Educação (Semed), realizou o Sarau Baobá, na noite de segunda-feira (20), em comemoração ao Dia da Consciência Negra, comemorado no Brasil todo dia 20 de novembro.
O evento aconteceu na na Biblioteca Municipal Viveiro das Letras, na avenida Jatuarana, zona sul de Porto Velho, com o objetivo de promover e destacar personalidades negras na sociedade atual, e suas contribuições através da informação, cultura e arte.
Alexandre Dourado, diretor da biblioteca, destacou a importância do Sarau Baobá. “A Prefeitura vem fazendo o trabalho de valorização, inclusive neste Dia da Consciência Negra, para que a gente possa refletir sobre as qualidades e as potências que todas as comunidades afro tem em nossa sociedade, seja na área acadêmica ou nas áreas sociais que tanto importam para todos nós. Parabenizo a todas as pessoas negras que hoje apresentam seu talento aqui, seja na música, dança, arte e na cultura”, declarou.
Escritora Célia Marques fala da importância do evento para fortalecer a cultura afro
A professora e artista Célia Marques disse que “este evento fortalece cada vez mais nossos artistas, a potência Baobá, potências negras na atualidade. A árvore Baobá mostra esta força, então para a gente essa oportunidade dá vez e voz a todos, e é muito importante para a nossa arte, cultura e literatura regional. Como escritora e professora, estou feliz em ser negra e poder estar neste evento representando todas mulheres negras de nosso município e apresentando meu trabalho”, finalizou a artista.
“É uma excelente iniciativa, eu me sinto muito honrada pelo convite neste dia tão importante de estar aqui representando tantas mulheres negras, essas vivências, essas histórias e culturas, e as possibilidades que estas mulheres têm, que nasce que aflora a partir de uma oportunidade como esta. Eu me sinto muito orgulhosa representando um pouco da literatura rondoniense e um pouco dessa literatura da mulher negra. Eu escrevi o livro a Mina de Zazzau do Rio Madeira, que é uma literatura que fiz em homenagem a uma rainha africana do século XVI, e é a literatura que indico hoje”, completou a escritora Eva da Silva.
Participaram músicos, artesãos, fotógrafos, dançarinos, poetas, escritores e artistas em geral, apresentando seus trabalhos para alunos e população em geral, em uma jornada repleta de intervenções artísticas e vivências para celebrar o Dia da Consciência Negra.
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