Presidente da FIERO participa de diversos painéis na COP28
Uma preocupação do setor industrial é equilibrar a recuperação econômica com investimentos em tecnologias de baixo carbono e garantir sua competitividade
A promoção de uma economia circular e inovação na indústria enfrentam desafios significativos, mas também oferecem oportunidades valiosas. Ao adotar modelos que valorizam a reutilização, reciclagem e redução do desperdício, as empresas podem não apenas contribuir para a sustentabilidade ambiental, mas também identificar novas fontes de eficiência operacional e competitividade.
Uma preocupação do setor industrial é equilibrar a recuperação econômica com investimentos em tecnologias de baixo carbono e garantir sua competitividade. Por isso, é importante se preparar e se posicionar como parte da solução para a retomada do crescimento sustentável que conduzirá o Brasil a uma economia de baixo carbono.
Dessa forma, a inovação desempenha um papel importante nesse cenário, permitindo o desenvolvimento de tecnologias mais limpas, processos mais eficientes e produtos com menor impacto ambiental. Esses assuntos foram objetos de diálogo nos painéis na COP28 em que o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Marcelo Thomé, participou nos dias 06 e 08 de dezembro.
“Desafios e Oportunidades na Promoção de uma Circularidade e Inovação na Indústria”, foi o tema do primeiro painel que Marcelo atuou como moderador, ao lado dos painelistas Ivonete Coelho, do Instituto Água e Terra; Adalberto Felício, secretário de Meio Ambiente Urbano e Qualidade Ambiental e Perpétua Almeida, diretora de Economia Sustentável e Industrialização da ABDI, no sexto dia de evento da Confederação do Clima, no stand da Apex Brasil.
Neste painel discutiu-se temas de rastreabilidade, gestão de resíduos e o papel da inovação. Foram apresentadas iniciativas de colaboração com o setor produtivo brasileiro e explorou as oportunidades e as melhores práticas para promover o desenvolvimento da economia circular trazendo inovação, sustentabilidade e resiliência para a indústria.
Já no stand da CNI, Thomé foi moderador no painel “Estratégias de Descarbonização da Indústria” que contou com a participação dos painelistas Paulo Camillo Penna, presidente do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento; Janaina Donas, presidente da Associação Brasileira do Alumínio; Lucien Belmonte, presidente-executivo da Associação Brasileira das Indústrias do Vidro; Gustavo Bonini, primeiro vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores e Antônio de Salvo, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais. Foi uma conversa sobre os principais riscos e oportunidades dos diferentes setores da indústria brasileira para contribuir com o processo de aceleração da descarbonização do país.
No pavilhão Multilevel Action and Urbanization, Marcelo dialogou sobre “a importância do monitoramento, pesquisa e inovação nos sistemas marinhos e costeiros na foz do Amazonas”. Organizada pelo governo do estado do Amapá, essa sessão buscou apresentar o planejamento para ampliar o monitoramento para a proteção dos ecossistemas e da sociobiodiversidade da região, pois esses sistemas estão expostos a uma série de ameaças, incluindo mudanças climáticas, poluição, pesca predatória e urbanização. O diálogo contou com Edivan Barros de Andrade, secretário da Ciência e Tecnologia; Yulia Rubleva, Project Officer, Global Ecosystem-based Adaptation Fund, IUCN; Caio Perecin, Diretor de Operações do Centro de Bionegócios da Amazônia e do IPT Amazônia e Luciana Santos ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Por fim, nesta sexta-feira, 8, ocorreu o Brazilian Industry Day, realizado no pavilhão do governo brasileiro, no painel “Estratégia de Baixo Carbono do setor Industrial”, para apresentar estratégias de baixo carbono da indústria que podem contribuir com o governo na implementação dos programas e tecnologias necessárias para que o país alcance a redução de emissão de gases de efeito estufa no curto e médio prazo, e consiga chegar na neutralidade climática até 2050.
Foram momentos de troca de experiências entre diferentes setores industriais sobre as principais oportunidades e os desafios na agenda de descarbonização e a FIERO pode mostrar boas práticas frente a busca de uma indústria sustentável e mais verde.
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