Privatizar tudo!
Para alguns, as estatais são responsáveis por tudo de ruim e por toda a desgraça que aflige o Brasil
Se dependesse do ministro da Economia, Paulo Guedes, o Brasil entregaria as empresas estatais nas mãos da inciativa privada. Para ele, essa seria uma alternativa viável para tirar o país da crise em que se acha, mas o presidente Jair Bolsonaro já deixou claro que a Petrobras, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal são intocáveis. Para alguns, as estatais são responsáveis por tudo de ruim e por toda a desgraça que aflige o Brasil.
Trata-se de um assunto da maior relevância e que, por isso mesmo, não pode ser debatido de forma emocional, mas examinado racionalmente, amparado com dados e exemplos concretos. Convém debruçar-se sobre o tema com responsabilidade e transparência, para, só então, saber o precisa e o que não precisa ser privatizado. O que não deve ser privatizado é aquilo que dá lucro e tem ótima qualidade. Apesar de a Petrobras ter sido usada para bancar o maior esquema de propina e corrupção mundial, não se tem dúvida de que a empresa tem know-how no mercado mundial, o que evidencia a competência do Estado para gerir uma companhia desse porte.
Mas há os penduricalhos dos quais o governo precisa urgentemente livrar-se, como os Correios, e tantos outros que, além de não serem estratégicos, já se revelaram deficitários e problemáticos. Existem, ainda, os ralos por onde escorem o dinheiro do contribuinte, alimentam o empreguismo, e desviam recursos que poderiam ser usados em áreas essenciais, como saúde e educação.
Em 1997, quando o governo FHC começou o processo de privatização do setor de telecomunicações muitos foram radicalmente contra ideia. Naquela época, ter uma linha telefônica era sinal de status. Pelo plano de expansão, uma linha custava ao cidadão quase mil e duzentos reais. Difícil era conseguir. Em alguns centros urbanos, era negociada no mercado entre sete e nove mil reais. Poucas pessoas tinham uma linha residencial. Hoje, são milhões delas espalhadas pelos quatro cantos do Brasil. O telefone fixo está acessível a praticamente toda a população. O custo de uma habilitação é uma merreca. Agora imagine se o setor das telecomunicações tivesse continuado nas mãos do governo.
Diante de tudo que já se viu, será que o interesse coletivo não seria mais bem atendido se o governo passasse a cuidar daquilo que realmente é de sua competência, como saúde, educação, segurança, e deixasse o resto com a iniciativa privada?
Covid-19: Rondônia com 154.111 casos e 2.991 mortes; Porto Velho registrou 22 mortes nas últimas 24h
Hoje (4) foram registrados 47 óbitos por Covid-19 em Rondônia, 22 deles foram em Porto Velho
Câncer de mama já é o tipo mais comum no mundo e FEMAMA alerta para situação preocupante do Brasil
Entidade critica o descaso das agências de saúde e do Ministério da Saúde em relação ao câncer de mama no momento em que ele supera o de pulmão como tipo mais comum no mundo
Cidade Limpa conclui trabalhos em cinco bairros e continua em ritmo acelerado, veja programação
Operação de máquinas da Prefeitura faz limpeza e patrolamento de ruas sem asfalto em Vilhena
Comentários
Seja o primeiro a comentar
Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook