O atendimento na Central de Atendimento Processual do Forum Geral do Tribunal de Justiça de Rondônia está com problemas desde esta quinta-feira. Quem liga para o sistema ouve uma voz gravada informando que todos os terminais de atendimento estão ocupados. Com um pouco mais de sorte, uma atendente diz para que a pessoa fale rapidamente o que deseja porque o “sistema” está com problemas.

Num caso específico, uma empresa foi notificada e intimada  para participar da audiência de conciliação por videoconferência e a apresentar, no prazo de cinco dias, o contato telefônico indicado para a realização daquele ato processual (com aplicativo Whatsapp), sob pena de o processo ser movimentado para deliberação judicial quanto à consideração de recusa à participação na audiência.

A notificação ressalta que para informar/atualizar no processo o número de celular solicitado ou fazer qualquer manifestação/requerimento, a parte poderá ligar para um dos telefones da Central de Atendimento, de segunda a sexta, entre às 8 às 12h: (69) 3309-7000/32309-7002/98487-9601. Detalhe: não está ocorrendo atendimento presencial durante o período de prevenção ao coronavírus.

Ocorre que os telefones estão com problema desde quinta (5). No primeiro número, o representante da empresa em questão ligou cinco vezes. Por duas vezes ainda chegou a falar com a atendente, mas o telefone ficou mudo antes que pudesse passar a informação exigida pela justiça. No segundo número, ninguém atendeu. No terceiro, a informação era de que estava fora de operação.

Nesta sexta-feira, o mesmo problema se repetia, sem que houvesse qualquer posicionamento por parte do Tribunal de Justiça de Rondônia para orientar os jurisdicionados e evitar prejuízos irreversíveis a quem é obrigado a participar das videoconferências determinadas pela própria justiça.

No caso específico desta empresa, foi concedido o prazo de cinco dias para apresentar o número do celular com o Whatsapp. A intimação foi feita no último dia 3. Hoje, sexta-feira, já decorreram quatro dias sem que a informação possa ser repassada ao Judiciário. Com isso, a empresa corre o risco de ser penalizada por um problema da própria justiça.