O Procurador-Geral de Justiça, Ivanildo de Oliveira, esteve presente nesta terça-feira (22/8) na região onde, desde o inicio do mês, ocorre a Operação Mapinguari, de desocupação da zona de amortecimento do Parque Estadual Guajará-Mirim.

O PGJ chegou de helicóptero, acompanhado do Procurador de Justiça Ivo Scherer e do Comandante da Polícia Militar, Coronel Régis Wellington Braguin Silvério.

Eles foram recepcionados pelos coordenadores locais da Operação, Comandante do Batalhão da Polícia Ambiental, Tenente Coronel Adenilson Silva Chagas e o Chefe de Fiscalização da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental ( SEDAM) , Marcos Trindade.

O grupo conheceu de perto a estrutura montada na base da missão, localizada na região de acesso ao Parque.

Depois, os integrantes do MPRO acompanharam a apresentação de um resumo de todas as fases da Mapinguari, com detalhes de tudo que foi feito até agora.

Em sua apresentação, o Comandante do BPA fez uma consideração sobre o trabalho e a parceria dos integrantes do GAEMA, por meio de seu coordenador, Promotor de Justiça Pablo Hernandez Viscardi, e da Promotora de Justiça Naiara Ames, e da Força-tarefa de Conflitos Agrários, Subprocurador-Geral de Justiça Administrativo, Héverton Alves de Aguiar e Promotora Yara Travalon Viscardi.

O Comandante-Geral da PM agradeceu e ressaltou que a presença do Chefe do MP proporciona um respaldo importante para todas as equipes envolvidas e enfatizou o trabalho em parceria.

O Procurador-Geral de Justiça teceu elogios ao trabalho desenvolvido pelas forças de segurança e de fiscalização, oficiais de Justiça do TJ, bem como os demais órgãos atuantes. "Essa Operação é um conjunto de esforços que visa devolver ao Estado uma área pública ocupada ilegalmente e de suma importância ambiental".

Na sequência, os integrantes do MP e os comandantes da Operação fizeram um sobrevoo na região da Unidade de Conservação, para conferir in loco as áreas desmatadas em função da exploração ilegal.

A Operação Mapinguari, que envolve 300 agentes públicos, segue ate o fim do mês. Em torno de 23 famílias saíram da área do chamado Bico do Parque, voluntariamente, bem como retiraram a grande maioria das 2.500 (duas mil e quinhentas) cabeças de gado.