Profissionais são qualificados para reforço das ações em vigilância epidemiológica e fortalecimento da Rede Pública Estadual de Saúde
O EpiSUS tem por objetivo aprimorar a capacidade de profissionais da saúde em identificar, investigar, responder e comunicar eventos prioritários em saúde pública
Além dos profissionais de saúde da Agevisa participaram do curso, demais técnicos da saúde indígena e outras instituições
Cerca de 14 profissionais da Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa) concluíram o Curso de Especialização em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do SUS – EpiSUS – Intermediário, desenvolvido no período de 18/05 a 12/12/2021 na modalidade híbrido de ensino (atividades a distância e presenciais de campo). Além dos cursistas, o gerente técnico de vigilância em saúde ambiental, médico veterinário, Cesarino Aprígio, e a chefe de núcleo da Agevisa, enfermeira Márcia Mororó, atuaram como tutores no curso que estavam sob a mentoria de um profissional da Fiocruz-RO.
Com a capacitação, desenvolvida pelo Governo do Estado, é possível avaliar os sistemas de vigilância, nas investigações e controle de surtos, planejamento e realização de estudos de campo no âmbito regional e local. O Curso de Especialização em Epidemiologia de Campo – EpiSUS da Escola de Governo Fiocruz da Gerência Regional de Brasília (EGF/Gereb/Fiocruz), foi realizado em parceria com Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) e a Fiocruz Rondônia.
O EpiSUS tem por objetivo aprimorar a capacidade de profissionais da saúde em identificar, investigar, responder e comunicar eventos prioritários em saúde pública. O foco principal da especialização em epidemiologia aplicada aos serviços do SUS é a identificação e levantamento de um problema de saúde local, cuja resposta é elaborada por meio de projeto aplicado e desenvolvido em grupo.
ATIVIDADES EM CAMPO
A biomédica, Adalgiza de Souza Botelho, coordenadora estadual das doenças exantemáticas do Núcleo das Doenças Imunopreviniveis e Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar – NDITHA, da Gerência Técnica de Vigilância Epidemiológica-GTVEP, da Agevisa, participou do curso e relatou que o EpiSUS-Intermediário foi um curso que contribuiu com as atividades desenvolvidas em sua pasta.
“Para mim, ter uma especialização dessa magnitude foi extremamente gratificante e acima de tudo primordial para o uso na Epidemiologia que é uma área que é muito ampla e de extrema importância para a Saúde Pública. O meu trabalho de conclusão de curso foi a Avaliação do Sistema de Vigilância Epidemiológica das Doenças Exantemáticas do Estado de Rondônia, com ênfase em Sarampo, de 2007 a 2020”.
O curso tem como objetivo geral, aprimorar a capacidade de profissionais das esferas federal, estadual e municipal em identificar, investigar, responder e comunicar eventos prioritários em saúde pública.
“A qualificação dos profissionais é importante para a atuação da vigilância em saúde de forma planejada e dentro da realidade local. A atividade de campo é o principal componente da estratégia EpiSus, aprender fazendo. Dessa forma teremos em nossos quadros, profissionais munidos, identificados e seguros para o trabalho de fortalecimento da vigilância em saúde”, justificou o diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima.
CURSO
O programa foi criado em 2000, no âmbito federal das ações de vigilância em saúde. O cursista estuda o processo saúde-enfermidade na sociedade, analisando a distribuição populacional de agravos e eventos associados a saúde. O curso é uma iniciativa do Ministério da Saúde por meio do Departamento de Saúde Ambiental, do Trabalhador e Vigilância das Emergências em Saúde Pública da Secretaria de Vigilância em Saúde, em parceria com a Fiocruz.
O curso foi destinado a profissionais com formação de nível superior, preferencialmente na área da saúde, com experiência profissional de pelo menos um ano no desenvolvimento de atividades de nível superior nas áreas de epidemiologia, doenças infecciosas e parasitárias ou medicina tropical, infecção hospitalar, infectologia, medicina preventiva e social, medicina comunitária, medicina sanitária, saúde coletiva/saúde pública, saúde indígena, população quilombola e ribeirinha, saúde da família, saúde do trabalhador, vigilância em saúde, vigilância em saúde ambiental, vigilância epidemiológica, vigilância hospitalar, vigilância sanitária e áreas de interesse público da saúde.
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