Rádio Guaíba e Correio do Povo também rescindem contrato de Rodrigo Constantino

Comentarista já havia sido demitido da Jovem Pan e da Record entre ontem e hoje, após dizer que castigaria sua filha e não denunciaria os estupradores caso ela fosse estuprada em uma festa

Brasil 247
Publicada em 05 de novembro de 2020 às 17:36
Rádio Guaíba e Correio do Povo também rescindem contrato de Rodrigo Constantino

Rodrigo Constantino (Foto: Reprodução)

O comentarista Rodrigo Constantino perdeu contratos com a Rádio Guaíba e com o Correio do Povo, depois que internautas fizeram pressão por sua saída. Nesta quarta-feira (4), a mobilização na internet foi para que a Jovem Pan demitisse Constantino, tendo partido também de Vera Magalhães. E nesta manhã, a notícia veio da Record.

O motivo: em uma live, Constantino disse que castigaria sua filha e não denunciaria os autores do crime caso ela fosse estuprada em uma festa, acompanhada de um grupo de amigos e depois de ter bebido. “É um comportamento completamente condenável”, disse ele, que também classificou as mulheres em “decentes” e “piranhas”. A filha de Constantino também gravou um vídeo comentando a fala do pai.

“Diante dos fatos recentes e em sintonia com a decisão tomada pelo Grupo Record, a Rádio Guaíba e o jornal Correio do Povo optaram por rescindir o contrato com o colunista Rodrigo Constantino, que ocupava espaços semanais na rádio e também no jornal”, publicou a Rádio Guaíba em nota oficial.

Na rádio, ele havia sido contratado no mês passado para ser comentarista no programa “Boa tarde, Brasil”. Já no Correio do Povo, começou a escrever colunas semanais em setembro.

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Aos militares, com gratidão, Michel

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“É bem verdade que a pauta de motivações para a derrubada de Dilma era extensa. Ia desde a transferência do pré-sal, para os americanos, um compromisso do senador José Serra, até os incômodos que os trabalhos da Comissão Nacional da Verdade causaram nas fileiras das Forças Armadas. Esta, embora fosse uma causa/detalhe, talvez fosse a que falasse mais de perto aos militares, que tentaram passar ao país um ar de “alheamento””