Reeducandos fabricam vasos de concreto em unidade prisional de Porto Velho

Os vasos de concreto podem ser adquiridos na Penitenciária Estadual Milton Soares de Carvalho, em Porto Velho

Fonte: Texto: Larysse Rodrigues e Assessoria Sejus Fotos: Larysse Rodrigues Secom - Governo de Rondônia - Publicada em 30 de setembro de 2024 às 15:57

Os vasos de concreto podem ser adquiridos na Penitenciária Estadual Milton Soares de Carvalho, em Porto Velho 

Com o objetivo de reintegrar por meio do trabalho, estão sendo confeccionados desde o início de setembro, através de mão de obra reeducanda, vasos de concreto para comercialização na penitenciária Estadual Milton Soares de Carvalho, em Porto Velho. Os investimentos do governo de Rondônia na capacitação dos internos é fundamental para construção de um futuro melhor ao acreditar na transformação através do trabalho e educação.

A fabricação dos vasos é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) em parceria com Cooperativa Multidisciplinar do Trabalho e Desenvolvimento da Amazônia (Cootama), que ofereceu uma qualificação mais insumos para a confecção dos itens, tendo como retorno metade dos valores recebidos pela comercialização dos vasos. Os itens estão sendo comercializados em horário comercial, na sede da Cootama e na Casa de Cultura Ivan Marrocos, custando R$30 (trinta reais) a unidade.

NOVA PROFISSÃO

Capacitação incentiva prática de uma nova profissão 

A capacitação ocorreu de 1° de julho a 2 de setembro, totalizando 240 horas, e qualificou 16 reintegrandos do regime fechado, da Penitenciária Estadual Milton Soares de Carvalho, visando desenvolver habilidades artísticas e manuais através da cerâmica, como incentivo para prática de uma nova profissão a ser exercida durante e após o cumprimento de pena.

Os reeducandos que participaram da oficina receberam 20 dias de remição de pena por meio da educação, instituída pela Lei nº 7.210/1984. Durante o curso, foram realizados artefatos de concretos que serão vendidos para população de forma geral.

A distribuição dos valores da comercialização dos vasos será feita de forma igualitária, onde metade retornará à cooperativa e a outra metade para os apenados participantes do projeto.

Para o secretário da Sejus, Marcus Rito, o impacto do projeto é essencial para garantir aos internos acesso a oportunidades que os preparem para o mercado de trabalho. “Este é um passo significativo na direção da reintegração social”, ressaltou.