Resistência precisa chegar às ruas

Resposta à traição golpista apenas começou. Deve prosseguir até que os culpados tenham sido presos e julgados, sem anistia nem perdão

Fonte: Paulo Moreira Leite - Publicada em 21 de dezembro de 2024 às 13:30

Mobilização nacional de lutas pela democracia e contra anistia a golpistas, organizada pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, Largo São FranciscoMobilização nacional de lutas pela democracia e contra anistia a golpistas, organizada pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, Largo São Francisco (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

A derrota do movimento golpista, seguida do encarceramento de seus chefes, deixou um aviso aos navegantes de uma história de avanços e retrocessos que envolve o Brasil há pelo menos uma década,

A lição é clara. Não cabe esperar boas novidades a partir dos conchavos de gabinete, muito menos dos acertos em linguagem elegante pelo alto, com fanfarra militar e troca de flores, falsas juras de amor à Constituição e seus valores democráticos.

Neste início de século XXI assistimos no Brasil, em vários vizinhos sul-americanos e outras partes do Planeta, a um conflito que já transbordou a fronteira das disputas políticas convencionais para exigir a mobilização vigilante dos trabalhadores, da classe média e setores comprometidos com as necessidades da maioria da população.

Em toda parte, os povos se colocam de pé para defender seus direitos e proclamar suas esperanças. Trata-se de um processo gigantesco, onde é possível reconhecer as grandes linhas em disputa.

Numa época de grandes avanços da ciência e oportunidades tecnológicas, que deveriam lançar as bases para modos mais igualitários de civilização, assistimos a uma guerra de ditaduras contra a democracia, da carestia programa contra a abundância mais que possível.

Neste ambiente de risco e esperança, brasileiros e brasileiras devem ir às ruas, de forma organizada, para proteger uma democracia que nasceu na luta dos trabalhadores e no calor dos protestos estudantis. Tornou-se um exemplo para o Continente e uma esperança para o mundo -- e não pode ser esmagada pelo egoísmo canalha dos entreguistas e aproveitadores.

A resposta à traição golpista apenas começou. Deve prosseguir até que os culpados tenham sido presos e julgados, sem anistia nem perdão, numa caminhada à altura do caminho percorrido até aqui.

Alguma dúvida?

Paulo Moreira Leite

Colunista e comentarista na TV 247

1229 artigos

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Resposta à traição golpista apenas começou. Deve prosseguir até que os culpados tenham sido presos e julgados, sem anistia nem perdão

Paulo Moreira Leite
Publicada em 21 de dezembro de 2024 às 13:30

Mobilização nacional de lutas pela democracia e contra anistia a golpistas, organizada pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, Largo São FranciscoMobilização nacional de lutas pela democracia e contra anistia a golpistas, organizada pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, Largo São Francisco (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

A derrota do movimento golpista, seguida do encarceramento de seus chefes, deixou um aviso aos navegantes de uma história de avanços e retrocessos que envolve o Brasil há pelo menos uma década,

A lição é clara. Não cabe esperar boas novidades a partir dos conchavos de gabinete, muito menos dos acertos em linguagem elegante pelo alto, com fanfarra militar e troca de flores, falsas juras de amor à Constituição e seus valores democráticos.

Neste início de século XXI assistimos no Brasil, em vários vizinhos sul-americanos e outras partes do Planeta, a um conflito que já transbordou a fronteira das disputas políticas convencionais para exigir a mobilização vigilante dos trabalhadores, da classe média e setores comprometidos com as necessidades da maioria da população.

Em toda parte, os povos se colocam de pé para defender seus direitos e proclamar suas esperanças. Trata-se de um processo gigantesco, onde é possível reconhecer as grandes linhas em disputa.

Numa época de grandes avanços da ciência e oportunidades tecnológicas, que deveriam lançar as bases para modos mais igualitários de civilização, assistimos a uma guerra de ditaduras contra a democracia, da carestia programa contra a abundância mais que possível.

Neste ambiente de risco e esperança, brasileiros e brasileiras devem ir às ruas, de forma organizada, para proteger uma democracia que nasceu na luta dos trabalhadores e no calor dos protestos estudantis. Tornou-se um exemplo para o Continente e uma esperança para o mundo -- e não pode ser esmagada pelo egoísmo canalha dos entreguistas e aproveitadores.

A resposta à traição golpista apenas começou. Deve prosseguir até que os culpados tenham sido presos e julgados, sem anistia nem perdão, numa caminhada à altura do caminho percorrido até aqui.

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