Rioterra e IFRO firmam parceria para levar inovação tenológica à agricultura familiar de Rondônia

O primeiro projeto implementado através da parceria será o desenvolvimento de uma ferramenta de gestão para otimizar as atividades do Viveiro Rioterra, localizado no município de Itapuã do Oeste

Assessoria
Publicada em 26 de fevereiro de 2022 às 16:12
Rioterra e IFRO firmam parceria para levar inovação tenológica à agricultura familiar de Rondônia

Situado em Itapuã do Oeste, o Viveiro Rioterra produz mais de 1,5 milhão de mudas por ano para o reflorestamento de áreas degradadas em Rondônia

O Acordo de Parceria para Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, firmado este mês entre Centro de Estudos (CES) Rioterra e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), tem por objetivo a cooperação técnica entre as duas instituições para promover a transferência de tecnologias e desenvolver Programas de Computador e Protótipos que possibilitem a transformação digital na gestão de propriedades rurais e a automação no monitoramento, gestão e execução de processos de recuperação florestal.

O primeiro projeto implementado através da parceria será o desenvolvimento de uma ferramenta de gestão para otimizar as atividades do Viveiro Rioterra, localizado no município de Itapuã do Oeste  e onde, a cada ano, são produzidas mais de 1,2 milhão de mudas de espécies florestais nativas e frutíferas destinadas ao reflorestamento de áreas degradadas de propriedades da agricultura familiar de Rondônia através do plantio de agroflorestas.

Para o coordenador de projetos do CES Rioterra, Alexis Bastos, a inovação tecnológica e a automação de processos são aliados importantes na promoção de um desenvolvimento realmente sustentável para a região Amazônica. E a experiência do Instituto Federal de Rondônia (IFRO) em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias tornará possível transformações importantes na gestão e execução de ações da instituição.

“Com inovação tecnológica é possível desenvolver programas para solucionar inúmeros desafios e gerar benefícios sociais, econômicos e ambientais aos agricultores familiares de Rondônia. Poderemos desenvolver equipamentos, aprimorar tecnologias, atuar junto a startups e utilizá-las para apoiar a transição do atual modelo produtivo para um de baixo carbono e a uma agricultura regenerativa na Amazônia”, detalhou Bastos.

Márcio Rodrigues Miranda, coordenador do Programa de Mestrado em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologias para Inovação do Instituto Federal de Rondônia (IFRO), destaca que a experiência do CES Rioterra de mais de duas décadas na implementação e gestão de projetos de recuperação florestal e as informações que a instituição vem acumulando sobre aspectos geográficos, sociais, econômicos e ambientais de regiões do Estado serão muito importantes no desenvolvimento dos programas. 

“Quanto mais dados inserimos nos programas, melhor eles funcionam. Com as informações que o Centro de Estudos Rioterra tem para disponibilizar, será possível desenvolvermos sistemas e dispositivos para a automação de atividades possibilitando melhorias, como monitoramento e controle de processos em tempo real, economia de recursos, eficiência na produção e gestão das propriedades, emissão de alertas automatizados, e muitas outras possibilidades”, explicou Miranda. 

As ações em parceria com o IFRO fazem parte do Plantar Rondônia, projeto desenvolvido pelo Centro de Estudos Rioterra em cooperação com a Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Rondônia (Fetagro), em parceria com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), e apoio financeiro do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES através do Fundo da Amazônia.

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