A maneira como o governador Marcos Rocha vem comandando as finanças do estado, sempre de maneira lúcida e coerente, consolidada nos princípios da transparência e da seriedade no trato dos negócios públicos, levou Rondônia a conquistar o segundo lugar na premiação na modalidade “Qualidade da Informação Contábil e Fiscal”, evento promovido pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), atrás do estado de Goiás, como modelo de governança contábil e fiscal, mas também é verdade que o estado apresenta índices pífios, quando o assunto é saúde, educação e segurança pública. Isso, porém, não tira o mérito da premiação conquistada pela equipe de colaboradores do governador, que, até onde se sabe, não transformou sua administração em um sórdido balcão de negócios, com troca de cargos e posições, num autêntico festival de acordos espúrios, muito comum em tempos idos, mas preferiu montar sua equipe tendo como base a competência e a seriedade. Agora, Rocha colhe os louros de uma excelente semeadora.

Em administrações passadas, era comum registrar-se a volúpia com que políticos e lideranças partidárias das mais variadas colorações ideológicas se entregavam à caça aos postos de mando, de alto a baixo escalão. Muitos se aproveitavam da tibieza do dirigente de plantão, para abocanhar nacos de poder, como se os cargos não tivessem que ver com um projeto estadual. Para os que assim procediam, a opinião pública nada contava, pois o que importava, mesmo, era colocar em cada posto um correligionário, sempre capaz de facilitar-lhes o uso de recursos da coletividade. Pelo visto, o governador Marcos Rocha conseguiu sepultar esse passado deplorável e abriu a cortina da vida pública rondoniense para o futuro, marcando, destarte, uma nova época, pelo menos no campo das finanças públicas. Espera-se que essa transformação alcance, também, outros órgãos de sua administração essenciais à população.