Rondônia: a volta às aulas, o Suamysmo e o Achômetro...
Antes de qualquer outro comentário, é necessário citar que Suamy Lacerda está, há décadas, sem entrar em uma sala de aula e isso faz muita diferença
A pandemia do coronavírus certamente deixará marcas indeléveis na memória de todas as pessoas que habitam as terras de Rondon. Estas marcas ficarão em todos os setores da sociedade, pois não há quem não tenha sofrido com este grave problema sanitário. Claro que o maior problema está nos óbitos que afetaram milhares de rondonienses e causaram danos que jamais serão reparados. Além desse fator, os prejuízos na área de educação serão inestimáveis, porque, muito antes da pandemia, este setor já sofria muito, em virtude do suamysmo que se abateu sobre as escolas e todos os trabalhadores da educação. Não resta nenhuma dúvida de que o improviso, o achismo, a falta de planejamento e a desorganização garantirão ao atual secretário de educação um lugar cativo entre os dois ou três secretários mais incapacitados para o cargo que já tivemos, desde a emancipação do estado...
Antes de qualquer outro comentário, é necessário citar que Suamy Lacerda está, há décadas, sem entrar em uma sala de aula e isso faz muita diferença. Caso alguém pergunte qual foi a última vez que ele deu aula, duvido que ele consiga lembrar, e esta dificuldade está muito evidente nas atitudes adotadas pelo titular da SEDUC, deixando claro que ele desconhece completamente o ambiente de sala de aula e a realidade das escolas. Nesse sentido, registro minha total solidariedade ao nosso secretário, porque não existe a menor condição de opinar sobre aluno e sala de aula, após tanto tempo. Aliás, Suamy Lacerda teria que fazer um cursinho de História e Didática, se um dia resolvesse voltar à sala de aula, porque o século é outro; os alunos são outros; as famílias são outras e tudo é muito diferente. Atualmente os quadros são brancos; muito diferentes daqueles verdes que usávamos, quando ele era professor. Por causa dessa falta de preparo, não dá para entender como é que pessoas com esse perfil viram secretários; mas isto é regra em Rondônia e as pessoas que estão mais distantes da sala de aula acabaram virando secretários em vários governos...
Agora, voltemos aos fatos e problemas sobre os quais precisamos refletir seriamente! Poucos dias atrás, no inicio de julho, o secretário de educação realizou uma reunião na qual discutiu com diversas pessoas sobre a possibilidade da volta às aulas presenciais. Que se faça justiça: nenhuma data ficou definida para a volta às atividades. Entretanto, não existe mesmo nenhum clima para isso e apenas uma pessoa muito incoerente defende tese contrária. A covid-19 avança em todos os municípios do estado; não existe nenhuma cidade de Rondônia que não tenha vítimas e não temos nenhuma previsão sobre quando a situação vai melhorar. Na realidade, a SEDUC não possui nenhum dado estatístico sobre o problema e isto pode ser a razão para o secretário achar que é possível voltar. Aliás, esse achômetro que determina as decisões da SEDUC é algo profundamente lamentável. Na ocasião, o secretário informou que as escolas seriam adaptadas para a nova situação, que os alunos receberiam 04 máscaras e os diretores deveriam providenciar álcool em gel e outros produtos que Suamy acha que resolvem o problema, como comprar garrafinhas para os alunos. Todas essas propostas somente podem ter partido de alguém que está, há muitos anos, fora de sala de aula. Uma pessoa que propõe esse tipo de coisa não faz a menor ideia do que seja um aluno...
Em uma possível volta às aulas, os alunos passariam uns dois dias se abraçando e quem trabalha na educação sabe disso. Alunos são pessoas normais, alunos são pessoas inteligentes, alunos são feitos de carne e osso. Não é possível alguém imaginar que os alunos vão ficar tantos meses sem se encontrar e, após voltar às atividades, agir friamente, como se fossem secretários de educação de Rondônia. Quem gosta de fingir que nada aconteceu é Suamy Lacerda. Ele certamente não lembra mais que, ao lado do governador, gravou vídeos e áudios, prometendo pagar os ajustes do Piso Salarial em 2019. Naquele tempo, eles disseram que nunca mais os professores precisariam de sindicato; que nunca mais seria necessário ter greves em Rondônia; que os professores seriam respeitados e que a educação seria um paraíso. Isso tudo foi gravado em áudio e vídeo e compartilhado em todas as redes sociais em Rondônia. É claro que não foi cumprido!!!
Agora, na reunião do começo de julho, o secretário prometeu que “estuda” uma forma de criar um auxílio para os professores, objetivando compensar os gastos com equipamentos eletrônicos nas aulas remotas. Se algum professor acreditar nessa promessa, certamente é uma pessoa muito tonta, porque até hoje o governo não cumpriu nem as coisas que publicou no Diário Oficial. Por que iria cumprir uma coisa que ele “estuda”? Aliás, falando em estudo, a SEDUC deveria fazer um estudo para verificar quantas pessoas da educação fazem parte do grupo de risco da Covid-19; quantas pessoas da educação faleceram este ano; quantas pessoas não poderiam voltar às atividades presencias... Sem esses dados, não se pode discutir volta às aulas. Ter informações oficiais sobre os servidores da SEDUC é o mínimo que esse secretário deveria fazer. É bem verdade que a Covid-19 incomoda, assusta e preocupa, mas o suamysmo e o achômetro incomodam muito mais... Tenho dito!!!
Covid-19: Rondônia com 35.573 casos e 810 mortes; Porto Velho tem 20.569 infectados
Hoje (25) foram registrados nove óbitos por Covid-19 em Rondônia: sete em Porto Velho, sendo duas mulheres de 13 e 47 anos, e cinco homens (40, 50, 63, 66, 71 anos); uma mulher de 78 anos em Alvorada D’Oeste; e uma mulher de 77 anos em São Miguel do Guaporé.
CUIDE-SE – A PANDEMIA EM RONDÔNIA DOBROU EM UMA SEMANA
No Estado, no mesmo período acima, os novos casos aumentaram de 470 para 922 ou 96% na média da semana; as mortes aumentaram de 11 para 18 ou 64%, a média da semanal
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Comentários
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O "secretário" de estado da educação de Rondônia, vem produzindo inúmeras insuficiência de desempenho dentro da pasta, tem demonstrado caixa de ressonância de um aparelho estéril da educação, refletindo diretamente no desgaste do Governo de Estado, o desgaste é de tamanha monta, que toda população solícita o voto de volta, é governo de 1 um mandato só [...]. É lamentável ........
Para complementar, o governo no pagamento de julho vai fazer um desconto de 6% correspondente ao auxílio transporte, auxílio esse que os servidores da Educação não recebem desde abril. O piso nacional da Educação era para ser implantado desde Janeiro, cadê? Governo de falácias e sem compromisso. 2022 Está próximo.
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