Rondônia espera aumento na produção do milho em 2021; previsão é de resultados satisfatórios na colheita
Colheita do grão neste ano não sofrerá impactos suficientes para causar déficit em relação a 2020, diferentemente de outras unidades da federação
A colheita do milho, por sua vez, ainda está acontecendo em algumas regiões
Apesar de questões meteorológicas que prejudicaram safras de grãos Brasil, tanto em decorrência da estiagem quanto por conta da geada que atingiu e ainda atinge, principalmente a região Sul do país, o estado de Rondônia, neste quesito, crescerá nos números envoltos à produção de milho, que é o segundo maior grão produzido no Estado.
A previsão do Governo de Rondônia gira em torno das informações que abastecem o Agrodados, setor de validação das referências aportadas à Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) e que envolvem todas as espécies de lavouras. A área plantada com milho no Estado na segunda safra 2020/2021 deverá ser 7,5% maior do que a da safra 2019/2020, com potencial para alcançar mais de 200 mil hectares.
Rondônia terá 7,5% de aumento na segunda safra em comparação a de 2019/2020
A produção deve apresentar crescimento menor, de 1,3%, devido à queda da produtividade, de 5,8%, em decorrência do plantio de parte da lavoura fora do período recomendado, em virtude do atraso na colheita da soja. A colheita do milho, por sua vez, ainda está acontecendo em algumas regiões. O grão é plantado em duas safras: primeira safra (verão), plantada entre setembro e dezembro, e a segunda safra (inverno), de janeiro a abril.
O secretário da Seagri, Evandro Padovani, ressaltou que o clima de Rondônia como fator preponderante foi decisivo para que os números não caíssem “e a produção não ‘quebrasse’ como em outras unidades da federação”. “O Estado terá 7,5% de aumento na segunda safra em comparação a de 2019/2020. Isso deve representar pelo menos 200 mil hectares. O resultado é que a produção deve ultrapassar a marca de 1 milhão de toneladas se considerarmos a margem potencial de sete mil quilos por hectare”.
Padovani ainda exaltou a inciativa dos produtores em optarem pelo alto investimento em adubação. “A aplicação das médias e altas tecnologias em adubação também contribuíram, porque o milho é uma cultura que responde muito ao método, aos tratos culturais”.
Na visão do secretário, a junção do binômio clima-investimento tornou possível a manutenção da escala progressiva nos números relacionados ao grão. “Rondônia é o Estado que menos terá perda pela seca, estiagem, do que em ouras unidades. Estamos esperançosos que a colheita seja finalizada com bons resultados, o que a previsão do Agrodados já evidencia”, concluiu.
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