Samuel Costa: Jovens da periferia são super representados na cadeia e sub representados nas universidades
Costa destaca que, historicamente, políticas públicas insuficientes e desigualdades estruturais têm contribuído para essa herança injusta
O advogado e professor Samuel Costa traz à tona uma questão crucial que há muito tempo assola a classe trabalhadora no Brasil: a herança de pobreza e miséria. Nesse contexto, gerações de famílias têm sido afetadas por um ciclo de desigualdade, no qual as oportunidades econômicas e educacionais são escassas, perpetuando a marginalização social.
Costa destaca que, historicamente, políticas públicas insuficientes e desigualdades estruturais têm contribuído para essa herança injusta. A falta de acesso a uma educação de qualidade, saúde digna e emprego remunerado adequadamente são alguns dos fatores que perpetuam a condição de vulnerabilidade da classe trabalhadora.
Jovens da periferia enfrentam uma dura realidade, na qual estão super representados nos sistemas carcerários, sofrendo com a desigualdade e a falta de oportunidades em chegar nas universidades. Por outro lado, na esfera política, encontram-se sub representados, privados da voz que poderia lutar por suas necessidades e direitos. Essa disparidade reflete um cenário preocupante, onde a marginalização social e econômica contribui para a exclusão desses jovens dos processos políticos, limitando suas chances de transformar suas comunidades e alcançar uma sociedade mais justa e igualitária.
“Urge a necessidade de medidas que incentivem a inclusão política desses jovens, fortalecendo sua participação ativa na construção de um futuro mais promissor para todos. Além disso, o sistema tributário muitas vezes não é progressivo, o que significa que os mais ricos pagam uma proporção menor de impostos em comparação com a parcela mais pobre da população. Isso agrava ainda mais a concentração de renda e aprofunda a lacuna entre as classes.” garante o jovem professor
Samuel Costa enfatiza a importância de uma abordagem integrada para combater essa herança de pobreza. Isso inclui a implementação de políticas públicas eficazes, que visem à redistribuição de renda, ao investimento em educação e ao fortalecimento do acesso aos serviços básicos.
Além disso, o advogado e professor destaca a relevância de uma mudança de mentalidade em relação à classe trabalhadora. É essencial combater estereótipos negativos e promover uma cultura de valorização e respeito aos direitos dos trabalhadores, garantindo-lhes dignidade e reconhecimento por suas contribuições para o país.
Por fim, Samuel Costa ressalta que a superação da herança de pobreza e miséria na classe trabalhadora requer esforços conjuntos de governantes, sociedade civil e setores privados. Somente com um compromisso coletivo é possível construir um Brasil mais justo, onde todos tenham a oportunidade de prosperar e desfrutar de uma vida digna.
STF suspende ação que reconheceu vínculo empregatício entre motorista e aplicativo de transporte
Para o ministro Alexandre de Moraes, decisão do TRT-3 está em desacordo com entendimento do Supremo que reconhece formas alternativas à relação de emprego
STF reafirma que verbas do Fundeb não podem ser usadas para pagar honorários
Entendimento é de que a Constituição vincula a aplicação dos valores exclusivamente ao desenvolvimento da educação
Higienização correta das mãos e alimentos pode evitar contaminação da hepatite A
Doença, transmitida por meio de água ou alimentos contaminados, também pode ser prevenida através da vacinação
Comentários
Seja o primeiro a comentar
Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook