Samuel Costa protesta contra PEC da Blindagem durante ato na EFMM

Entre os oradores esteve o professor e advogado Samuel Costa, que tem se destacado como uma das principais vozes de oposição à proposta

Fonte: Assessoria - Publicada em 25 de setembro de 2025 às 16:29

Samuel Costa protesta contra PEC da Blindagem durante ato na EFMM

Porto Velho — A Estrada de Ferro Madeira-Mamoré foi palco, no último domingo (21), de um grande ato público contra a PEC da Blindagem e a anistia para golpistas, que tramita no Congresso Nacional. O evento reuniu cerca de mil manifestantes, entre artistas regionais, ativistas políticos e representantes da sociedade civil organizada, que se posicionaram contra o que classificam como um retrocesso para a democracia brasileira.

Entre os oradores esteve o professor e advogado Samuel Costa, que tem se destacado como uma das principais vozes de oposição à proposta. Em seu discurso, Costa fez duras críticas à medida aprovada pela Câmara dos Deputados, afirmando que ela “não atende ao povo, mas protege criminosos”.

> “A bandeira do Brasil é nossa. A dos Estados Unidos fica para os falsos patriotas. A verdadeira pauta do povo brasileiro é a isenção de imposto de renda para quem ganha até 5 mil reais e o fim da escala 6x1, que fere de morte os trabalhadores. O povo não aceita que o Congresso legisle em prol de bandidos e criminosos. Agora é cobrarmos do Senado Federal para que essa anomalia não prospere”, declarou.

Durante o ato, manifestações culturais de artistas locais dividiram espaço com falas de lideranças comunitárias e representantes de movimentos sociais, reforçando a pluralidade do movimento. Os participantes denunciaram que a PEC representa uma tentativa de desviar a atenção das demandas populares, enquanto direitos básicos continuam sendo negligenciados.

A mobilização foi marcada por faixas, cartazes e palavras de ordem contra a anistia para golpistas e em defesa de pautas trabalhistas. Para os organizadores, o evento foi um marco da resistência social em Rondônia, reforçando que “a luta não é apenas contra a PEC, mas pela construção de um Brasil mais justo, democrático e comprometido com os trabalhadores”.