Sedam promove ação para orientar comunidades ribeirinhas, quilombolas e turistas sobre descarte do lixo e queimadas
Equipes ressaltam a importante para que os resíduos não sejam descartados incorretamente
Turistas são orientados pelas equipes quanto descarte do lixo e a pesca predatória
O Governo de Rondônia, por meio da Coordenadoria de Educação Ambiental (Ceam) da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) em parceria com o Corpo de Bombeiros (CBM), tem realizado o trabalho de conscientização ambiental em relação às queimadas e ao descarte de lixo nas comunidades ribeirinhas. Entre os diversos objetivos, um deles é a de promover a saúde da população e faz parte do Plano de Preservação do Meio Ambiente.
O trabalho realizado pela Ceam consiste em fomentar a educação ambiental, sensibilizando a população ribeirinha, quilombola e até mesmo os turistas quanto à preservação dos recursos naturais, despertando interesse nos mecanismos de eliminação dos resíduos sólidos.
A Ceam, juntamente com o Corpo de Bombeiros, visitou na última semana a Reserva Extrativista de Pedras Negras, onde foram desenvolvidas ações no rio Guaporé, para conscientizar turistas a respeito do descarte de lixo e a pesca predatória.
A orientação vem para que, ao finalizar seus momentos de lazer, todos possam recolher o lixo (garrafas, sacolas plásticas, papeis), ensacar e levar para um aterro sanitário. As ações também alcançaram as comunidades ribeirinhas que, além do descarte de lixo, foram orientadas quanto à prevenção e combate às queimadas e os problemas causados pela fumaça.
De acordo com a gerente do Escritório Regional de Costa Marques, Jemylly Duarte, é importante “a conscientização sobre as queimadas e a conservação do rio Guaporé. Existem formas de coleta desses resíduos gerados por moradores ribeirinhos que, quando aplicadas no dia a dia, podem gerar a qualidade de vida desses moradores”.
Jemylly também destaca a aceitação demonstrada pelos moradores para aplicar as orientações. “Alguns moradores já realizam a compostagem da matéria orgânica para uso nas hortas, bem como fazem a separação de resíduos, como latas de cerveja que são vendidas para os barqueiros compradores de alumínio que passam pela Resex”.
Descarte de lixo nos rios é um dos maiores problemas da região
A assessora de Educação Ambiental, Ana Dantas, explica que o lixo (também chamado de resíduo) é considerado um dos maiores problemas ambientais da sociedade. “A população e o consumo per capita crescem e, junto com eles, a quantidade de resíduos produzidos. Na maioria das vezes, o lixo não é descartado de maneira correta e pode resultar em diversos problemas para o meio ambiente, como contaminação da água, do solo e até mesmo do ar”, afirma.
Ana também esclarece que a água da superfície é contaminada pelo lixo jogado em rios e canais. Os resíduos sólidos abandonados em lixões a céu aberto, deterioram a qualidade do ar por causa da queima e da fumaça, além de vetores (insetos, roedores e pequenos animais) que ocasionam incômodos e podem disseminar doenças.
A visibilidade é reduzida e a poeira levantada pelo vento em períodos de seca pode transportar microrganismos que produzem infecções respiratórias e irritação nasal e ocular, além de ser inconveniente respirar odores desagradáveis. Por isso a importância de não fazer queimadas, incluindo os lixos.
Para que o dejeto não seja um problema para a sociedade, é necessário realizar o descarte correto. Atualmente a gestão de resíduos é feita por meio da reciclagem, compostagem, aterro sanitário ou incineração.
Corpo de Bombeiros orienta ribeirinhos quanto o lixo e queimadas
É importante que os resíduos não sejam descartados incorretamente, que sejam levados para aterros sanitários ou submetidos a outros tipos de processos. Além disso, é necessário orientar a sociedade sobre o lixo e seu impacto ambiental e a necessidade de reduzir o consumo de matérias primas e energia.
O tenente do Corpo de Bombeiros, Gerenildo, comenta que “a população tem uma visão de que o fogo serve para limpar, mas a realidade é que as queimadas trazem muito mais malefícios do que benefícios. Podemos citar as emissões dos gases tóxicos que contrasta o meio ambiente e prejudica a saúde humana”.
O oficial ressalta que “o descarte de rejeito adequado não é uma questão somente de higiene, mas de saúde pública. Todos precisam se preocupar em uma coleta seletiva”, finaliza.
O Governo de Rondônia reforça o compromisso em unir forças para combater o descarte inadequado e a prevenção das queimadas em todo o Estado, e orienta a população a seguir as medidas que garantem a saúde de todos.
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