SENAI e poder judiciário realizam ações sociais disponibilizando cursos profissionalizantes
O gerente de Educação Básica e Profissional do SESI-SENAI-IEL-RO, Jair Coelho reforçou que a educação é a porta para a liberdade
A parceria da unidade SENAI de Ariquemes e o poder judiciário local está resultando em duas ações sociais em benefício de dois grupos formados respectivamente, por 15 dependentes químicos em reabilitação, da Missão Kadosh e 20 apenadas do presídio feminino de Ariquemes, através do Conselho da Comunidade na Execução Penal (CCEP), da Comarca de Ariquemes. Para o primeiro grupo foi disponibilizado o curso de bloquetes e postes e para o segundo, o curso de costura industrial.
De acordo com a gerente da unidade SENAI de Ariquemes, Ângela Candelório Bim, o SENAI é uma instituição referência em qualificação profissional e inclusão social. "Dá aí a importância das parcerias de responsabilidade social e inclusão com órgãos públicos. São iniciativas com a participação de muitos atores envolvidos nestas ações, cujo objetivo é contribuir para transformar indivíduos que vivem à margem em cidadãos e cidadãs participativos” explicou.
Ângela acrescentou que mediante esses cursos, o SENAI de Ariquemes está oportunizando às pessoas privadas de liberdade que saiam do presídio melhor do que entraram. “E, neste mundo colaborativo em que vivemos, nada melhor que firmar parcerias para a realização de um trabalho desenvolvido para trazer retornos positivos à sociedade”.
A coordenadora de projetos do Centro de Ressocialização, a pastora Karine Viola Dreher disse que "a parceria com o SENAI tem sido um sonho realizado, nosso público são pessoas que vivem em sua maioria em situação de rua por conta da dependência química, perdendo sua dignidade e valores pessoais. O curso traz a oportunidade de uma mudança de vida e mentalidade, capacitando e oferecendo oportunidades no mercado de trabalho. Ressocializar é um trabalho árduo, mas possível", afirmou.
O gerente de Educação Básica e Profissional do SESI-SENAI-IEL-RO, Jair Coelho reforçou que a educação é a porta para a liberdade. Conforme ele, trabalhar com educação é possibilitar um recomeço para as pessoas privadas de liberdade. “Queremos possibilitar um recomeço e a formação profissional vai auxiliar nesse recomeço. O papel do SENAI neste contexto é profissionalizar estes homens e mulheres, com o intuito de recolocá-los no mercado de trabalho, pois assim terão a chance de construir um futuro mais digno”, comentou.
Coelho ressaltou ainda que “além de ter um foco na justiça, essas iniciativas têm um forte enfoque na área da cidadania, da qualificação e direitos humanos, no sentido de estimular a inclusão de pessoas condenadas pela Justiça ao mercado de trabalho e à convivência pacífica, haja vista o fato de serem oferecidas, ao público alvo, perspectiva e alternativas para a produção de bens úteis, servindo, também, como medida protetiva para a própria sociedade”.
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