Servidores da Saúde e Assistência Social entram em greve na rede municipal de Rolim de Moura

A medida é uma resposta às promessas realizadas pelo Executivo Municipal, não cumprida até o momento.

Fonte: Assessoria/SINSEZMAT 
Publicada em 08 de dezembro de 2017 às 16:08
Servidores da Saúde e Assistência Social entram em greve na rede municipal de Rolim de Moura

A partir desta sexta-feira (08), os servidores municipais pertencentes à Secretaria Municipal de Saúde e Assistência Social de Rolim de Moura entram em greve por tempo indeterminado. A greve foi definida em assembleia geral na terça-feira dia 28 de novembro, caso não fosse efetuado o pagamento da folha ate o 5º dia útil. Sem o cumprimento da pauta de reivindicação a categoria iniciou o movimento.

A medida é uma resposta às promessas realizadas pelo Executivo Municipal, não cumprida até o momento. Para eles a administração não vem cumprindo com os acordos realizados pela categoria, atrasando salários e gratificações. Além disso, a administração deve o convênio do sindicato, enquadramento do Plano de Cargo, além de melhores condições de trabalho para todos os setores e categorias.

De acordo com  presidente do SINSEZMAT José Luiz Alves Felipin, o executivo municipal  não tem priorizado o pagamento em dias do salario dos servidores, nem as condições de trabalho, todavia em contra partida não tem como nos trabalhadores do serviço  público de Rolim de Moura oferecer para a população, que tanto merece um serviço de qualidade, na qual tem direito  pelo imposto que ela paga.

“Não podemos mais fechar os olhos e trabalhar sem condições e não conseguir prestar um atendimento de qualidade para a população que depende da rede pública de Rolim de Moura”. A saúde está pedindo socorro e faz tempo.

Os servidores estão vivendo uma tortura psicológica contínua, pois não podem fazer uso do pagamento pelo seu trabalho, tornando-se inadimplentes. “Já havíamos avisado que haveria a paralização de todas as atividades caso não houvesse o cumprimento dos acordos, porém a administração não cumpriu. A única de forma de mostrar  que não estamos para brincadeira e queremos que pague os nossos salários em dias é deliberando uma greve geral”.

Ainda segundo Felipin foi organizado uma escala mínima de atendimento uma vez que apenas 30% do serviço à comunidade estão mantidos. A porcentagem mínima leva em consideração atendimentos de urgência e emergência no Hospital Municipal, enquanto que nas Unidade Básica de Saúde(UBS) serão realizados apenas os procedimentos agendados antes do início da greve.

Vamos dar um basta nesta situação. Estamos em greve pelo direito de cada cidadão ter um serviço público de qualidade na saúde com dignidade, respeito, tratamento humanizado e que, sobretudo, valorize os servidores em seus direitos e conquistas, finalizou Jose Luiz.

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